












Parte I
Parte II
Luis Cezar
Comentários sobre carros clássicos esportivos, carros históricos de rallye e de pista, além de comentários mais especificamente de eventos esportivos de rallyes e raids históricos realizados no Brasil e no exterior.Comments on sporting classic cars, historic rally and race cars, hesides comments more specifically of sporting events of historics rallyes and raids accomplished in Brazil and in the exterior.













Geralmente é uma aventura participar de um rallye com carro histórico, mas é uma aventura controlada até certo ponto, pois, sabemos como o veículo está e como se comportará. Quer dizer, alguns sabem...
Já fui participar de um rallye em Punta, no Uruguai, e na ocasião saímos de Porto Alegre em direção a tal cidade uruguaia (+/- 1.000kms). Dentre os carros clássicos, havia 2 Porsches, 1 Volvo 122, 2 Alfa-Romeo Spider, 1 Landau, 1 Puma DKW e 1 Puma GT. Metade deste povo não levava ferramentas...
No rallye de regularidade, a tensão aumenta para se manter com o pé no acelerador, na velocidade estipulada no Livro de Bordo (isto sem contar com o nervoso que se passa com os erros do navegador - eu tive um navegador carioca, que sempre encontrava um meio de pegar a Dutra e seguir em direção ao Rio). Nunca, repito, nunca se deve fazer rallye (seja de velocidade, seja de regularidade), ou com parente ou com a sua mulher ou marido. Esta regra quase sempre não é seguida (apesar de que com o chefe, também, não se deve fazer tal competição: certa feita um banqueiro, se cansou das ordens do navegador e disse: "eu não estou acostumado a seguir ordens, portanto, vai com calma e não me irrite").
É inevitável ouvir de "parentes competidores" a seguinte observação após um fungar de nariz: "Está cheirando a queimado - é o seu carro" (isso não é uma pergunta e sim uma afirmação). Mesmo que não esteja acontecendo nada neste sentido, todo o antigomobilista somatiza estas situações - portanto o cheiro de algo queimando passa do virtual para a realidade. O pior é o seguinte: Geralmente a sua mulher não tem noção de quanto você gasta no seu carro. Ela sabe que é muito, mas não tem noção. Se você está fazendo o rallye com ela, e de repente você começa a sentir que o carro está fervendo e ela não para de falar, você automaticamente vai dirigindo o seu corpo teso, com a coluna vertebral ereta, para a beira do banco - prestando uma atenção enorme nos instrumentos e nos barulhos estranhos - nesta hora você deve manter a calma (mas isso parece impossível). É neste momento que ela pergunta: "Tem alguma coisa estranha?"; "Este carro vai quebrar?"; "Você não gasta uma fortuna para manter esta ximbica, e ela está quebrando?".
Estas perguntas, dignas de uma justificativa de homicídio, vão fazendo você apertar o volante, até o ponto que consegue extrair algum tipo de suco (por isso os volantes dos carros ingleses, tem "morrinhos" para seus dedos). Você está no meio de um trecho cronometrado, a temperatura subindo, o marcador da temperatura já se alojou no fundo do instrumento, isso sem contar que seus óculos ficam embaçados e sua visão turva. O perigo aumenta com a frase: "Voltou o cheiro de queimado!”
Isso sem contar que, as malas vão dentro do carro, pois, no porta-malas a bagagem sofre os efeitos do cheiro da gasolina. E os agregados então. Num rallye internacional no Sul do Brasil, presenciei uma cena curiosa: na minha frente iam piloto e sua navegadora (que por acaso era sua mulher). No banco de trás, vinham seus dois filhos. Eu via em determinado momento, a navegadora gesticular para o piloto (seu marido), e para seus filhos. Esta navegadora abandona a marcação do rallye e no trecho de neutro, enrola o livro de bordo e dá várias e várias bordoadas na prole (deve ter sobrado para o piloto também). Quando parei atrás dele no neutralizado, me deparei com a seguinte cena: o piloto bufando e ainda segurando o volante com toda a força que lhe restava; a navegadora com os olhos mareados tentando colocar com as mãos trêmulas, as pilhas na calculadora que voaram; a prole estava emersas num silêncio sepulcral e com os olhos fixados para frente, sendo que um deles - agora com um vergão vermelho no braço - segurava uma página do livro de bordo rasgada...
Um ralizeiro já falecido, deixa a sua mulher no posto onde parou no deslocamento e só depois de alguns minutos, notou que ela já não o acompanhara. Até encontrar um trecho de retorno (a quilômetros à frente), a sua mulher sentindo-se abandonada, pega carona com outro competidor, mas sem avisar o marido. A minha mulher, então, se sentido o máximo, no último rallye internacional na Região dos Vinhos, falou para a TV Globo, que quem importava na verdade num rallye de regularidade era a navegadora. Diante disso a emissora coloca no banco de trás de meu carro, um cinegrafista. Dá-se a largada, ela vai me orientando e fazendo pose para as lentes. 15 quilômetros a frente, ela diz baixinho: "ops - errei"! Em rede nacional - miseravelmente 15 milhões iriam assistir aquele vexame. Fiz a curva e tentei recuperar o terreno e a cronometragem. O cinegrafista desistiu de filmar e com uma não no teto e outra no meu pescoço, dizia numa voz tremula: "Vai manso mano!", sendo que minha mulher esquecendo o seu erro afirmava: "vai devagar - quer se mostrar é?!" - "Leva ele para o Faustão!".
Os parentes indiretos ou colaterais, também, não são uma boa alternativa: Uma vez a minha cunhada, que não sabia navegar, mas de tanto inssssssssssistir eu a "acolhi" e tentei explicar como funcionava um rallye de regularidade, num dos rallyes de Campos do Jordão. Dentro de um MG Midget, este "ente" além de confundir direita com esquerda (alguns seres humanos ainda confundem), quando chegamos no sul de Minas Gerais, num bar de beira de estrada para aguardar o neutralizado, leu na planilha: "Zere". O que ela fez: Zerou os dois cronômetros e pediu o meu cronômetro de reserva - e zerou também - afirmando: "Pronto, zerei tudo, agora vamos tomar um cafezinho". Fiquei em choque... Resultado: Deixei a minha cunhada lá com os mineiros (depois me arrependi e voltei para buscá-la).
A primeira atitude que se toma ao fazer um rallye com carro conversível é saber da condição do tempo. Já vi um casal que foi ao Rio Grande do Sul em Canela/Gramado para um rallye e só trouxe roupa de verão. A mulher tremia sob o seu "top", mal conseguindo segurar o livro de bordo e o cigarro no canto da boca, e o marido, então - fingindo não sentir frio - desceu do seu carro, para se espreguiçar com um belo short Nike laranja (aquele com abertura lateral), com os pêlos da perna todos em pé e os joelhos na cor rósea, afirmava: "o frio daqui é seco, a gente nem sente" (diante de uma platéia toda agasalhada). Outros, não sentem o sol e depois de uma média de 250kms de rallye, saem do carro como se fossem um patchwork (tipo MUG lembram?). Aliás, outra coisa que não deve se fazer em rallye é como direi: praticar flatulências em carro conversível, porque, o resultado não se evapora no ar, pelo contrário fica rodando dento do cockpit (tinham dois primos que passaram por esta experiência algumas vezes). E finalmente, não faça rallye com veículo conversível se você utiliza peruca. Já presenciei o boné com a ação do vento, tirar uma peruca de um piloto. Sua mulher ao perceber o evento danoso, jogou o livro de bordo pelos ares e segurou o apetrecho - "endireitando-o". Ao passar por tal veículo notei que o boné havia sido "fixado" (por assim dizer), de lado na cabeça (tipo Chaves), e a peruca acompanhando este desmanche. Situação delicada...
Isso tudo, para mostrar os seguintes filminhos, onde fica patente que todo o cuidado em rallyes de carros clássicos, é pouco:

A rainha dá o seu apoio deste 1971, mas não dirige. Quem gostava de dirigir era Her Majesty the King Edward VII juntamente com seu pai, HM King George VI.
HH Prince Michael of Kent, presidente do The Royal Automobile Club (visto aqui dirigindo um VCC's 1902 Wolseley em 1984), é um participante regular. Aliás, ele tem dirigido vários veículos, incluíndo um Royal 1900 Daimler, um 1903 De Dion Bouton, um 1899 Wolseley, um 1903 De Dietrich, um 1904 Mercedes e um raro 1903 Napier racing car. Para saber de outras atividades do principe Michael, visite o site: http://www.princemichael.org.uk
Não se trata de corrida ou de rallye, mas de um raid-endurance entre a máquina e o homem (note que em novembro, o frio já está começando na minha terra). Uns 500 veículos participam deste evento, que tem como limite, veículos fabricados até primeiro de janeiro de 1905 (a organização pode convidar proprietários de veículos mais recentes). Além da Royal Family dar o seu apoio, muitos estrangeiros participam do evento.

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| Da esquerda para direita: Roger Etcell (Motion Works), Dr. Stephen Hammerton (Royal Automobile Club), Sir Ray Tindle (Tindle Newspapers), Des Nicols (Daily Mail) |











| (click to view image) | Entry No | 6 | Reg No | BS 8399 |
| Year | 1896 | Body | Open cart | |
| Make/Model | Salvesen (steam) | Entrant | Mr John Brydon | |
| Cylinders | 2 | Country | GB | |
| Horsepower | 10 | Driver/Co Driver | Mr Michael Burton |
| (click to view image) | Entry No | 8 | Reg No | AAS 571 |
| Year | 1897 | Body | Forecar | |
| Make/Model | Leon Bollee | Entrant | Mr Roy Brown | |
| Cylinders | 1 | Country | GB | |
| Horsepower | 2 | Driver/Co Driver | Mr Colin Humphreys |
| (click to view image) | Entry No | 45 | Reg No | TBA |
| Year | 1900 | Body | Vis-a-vis | |
| Make/Model | De Dion Bouton | Entrant | Mr William Roberts | |
| Cylinders | 1 | Country | USA | |
| Horsepower | 3.5 | Driver/Co Driver | Mr William Roberts |
| (click to view image) | Entry No | 61 | Reg No | BS 8065 |
| Year | 1900 | Body | Spindle-seat runabout | |
| Make/Model | Mobile (steam) | Entrant | Mr Richard Hounslow | |
| Cylinders | 2 | Country | GB | |
| Horsepower | 5 | Driver/Co Driver | Mr Richard Hounslow |
| (click to view image) | Entry No | 74 | Reg No | RD 4480 |
| Year | 1901 | Body | Quadricycle | |
| Make/Model | Royal Enfield | Entrant | Austro Classic | |
| Cylinders | 1 | Country | A | |
| Horsepower | 2.75 | Driver/Co Driver | Mr Wolfgang Buchta |
| (click to view image) | Entry No | 109 | Reg No | EL 277 |
| Year | 1901 | Body | Tonneau | |
| Make/Model | Panhard et Levassor | Entrant | Mr John Hickman | |
| Cylinders | 4 | Country | GB | |
| Horsepower | 8 | Driver/Co Driver | Mr David Harrel |
| (click to view image) | Entry No | 196 | Reg No | AA 161 |
| Year | 1902 | Body | Tonneau | |
| Make/Model | Panhard et Levassor | Entrant | Mr Stephen Battye | |
| Cylinders | 4 | Country | GB | |
| Horsepower | 20 | Driver/Co Driver | Mr Stephen Battye |
| (click to view image) | 3 | Reg No | A 302 | |
| 1896 | Body | Tandem Two Seater | ||
| Make/Model | Leon Bollee | Entrant | Mr Dave Pittuck | |
| Cylinders | 1 | Country | GB | |
| Horsepower | 3.5 | Driver/Co Driver | Mr Dave Pittuck |
| (click to view image) | Entry No | 5 | Reg No | BS 8331 |
| Year | 1896 | Body | Omnibus | |
| Make/Model | Panhard et Levassor | Entrant | Mr Michael Timms | |
| Cylinders | 2 | Country | GB | |
| Horsepower | 6 | Driver/Co Driver | Mr Michael Timms |
The Veteran Car Club of Great Britain
Foi o máximo o evento organizado pelo MG Club do Brasil, com um rallye saindo de São Paulo, e terminando na bela região de Angra dos Reis. A sede do rallye ficou localizada no maravilhoso hotel Portobello Resort. O "sol a pino" só surgiou no domingo, mas o mormaço e a fina garoa não atrapalharam de forma alguma o evento. Pelo contrário, deram um charme ao rallye de carros clássicos e históricos. Este foi um rallye que chamamos de soft na parte técnica - ou seja, sem muitos trechos cronometrados. Trata-se de um rallye festivo, com o fito de reunir as famílias e amigos, para um encontro inesquecível.
No primeiro dia foi realizado um Raid até a cidade de Paraty. Grande parte do trajeto foi muito tranqüilo - percorreu-se toda a Rodovia Ayrton Senna (e parte da Carvalho Pinto), pegando apenas 3 kms de Rodovia Dutra, e seguindo por toda a Rodovia Oswando Cruz. Todas estas estradas estão em excelente estado de conservação e restauro.
Contudo, o divertimento ficou para os 9 kms de descida da Serra Taubaté-Ubatuba, com seu famoso sistema de hairpin curve. Fantástico! Esta serra corta a mata atlântica com uma inclinação a 45º e em certos trechos a inclinação é maior ainda. Não há acostamento (apenas 3 trechos para estacionamento de dois carros). Problemas nos freios eram inevitáveis (não por falta de aviso).
Depois desta verdadeira aventura, entramos na bela Rodovia Rio-Santos, em direção ao Rio de Janeiro (tendo ao nosso lado esquerdo o mar e praias), onde fomos recepcionados em Paraty, com um charmoso almoço, na sede do Iate-Clube (Marina Porto-Imperial). Frutas tropicais, os mais variados tipos de pães, frios, carnes, queijos e sucos foram servidos, tendo como paisagem veleiros e iates. Neste ponto, alguns competidores cariocas se agruparam ao rallye. Nova partida ocorreu, deste local até o Resort. Lá fomos muito bem recepcionados, e antes do maravilhoso jantar, teve um drink de boas-vindas.
No dia seguinte os times, já descansados, partiram para outra etapa. O roteiro era percorrer parte da bela rodovia Rio-Santos, e subir a histórica Serra de Lídice. No meio da serra, começou uma fina garoa, oriunda de uma espessa neblina que vinha logo a seguir, quando atingimos o alto da serra e passamos pelos famosos túneis escavados (a mão) na rocha. Ambiente mais propício para um rallye histórico impossível. Demos uma parada técnica num posto de combustível, onde se faz no seu restaurante, um dos melhores pastéis da região. Este posto, fica numa localização privilegiada - ao lado de um rio e sua respectiva cachoeira.
Seguimos por uma estradinha sinuosa, passando por várias propriedades rurais, até atingir o entrocamento para a cidade histórica de Bananal (no Estado de São Paulo) e Volta Redonda (Estado do Rio de Janeiro). Descemos pelo mesmo caminho e neste momento, pegamos uma serração mais forte ainda no topo da serra. Apenas a título de informação antes-durante-depois dos 3 túneis, o piso era de paralelepípedo (portanto, escorregadio). Dentro dos túneis não havia iluminação, e parecia que pouco adiantava ligar nossos faróis! Aliás, vários trechos desta serra, foram também, escavados na rocha.
Seguimos por uma estradinha sinuosa, passando por várias propriedades rurais, até atingir o entroncamento para a cidade histórica de Bananal (no Estado de São Paulo) e Volta Redonda (Estado do Rio de Janeiro). Descemos pelo mesmo caminho e neste momento, pegamos uma serração mais forte ainda no topo da serra. Apenas a título de informação antes-durante-depois dos 3 túmeis, o piso era de paralelepípedo (portanto, escorregadio). Dentro dos túneis não havia iluminação, e parecia que pouco adiantava ligar nossos faróis! Aliás, vários trechos desta serra, foram também, escavados na rocha.


Um Ford 1929 pilotado pelo jovem Murad e navegado pelo assustado Maxel. Este carro original, não quebrou uma única vez. E ainda chegou a São Paulo na volta sem qualquer quebra. Ou seja, andou 1.355kms numa boa. Quem não gostou muito, foi o caminhão-prancha de apoio do rallye, que ia atrás dele - ou seja, na velocidade do Ford.
O outro destaque ficou para o Puma DKW, pilotado pelo Leke e navegado pelo Quevedo. Eles percorreram 1.100kms de Porto Alegre até São Paulo, depois, fizeram um rallye (ida e volta do rallye, saindo de São Paulo e voltando a São Paulo + 1.100kms + 250kms de prova no segundo dia), e depois eles voltaram rodando até Porto Alegre (+ 1.100kms). Ou seja, rodaram no mínimo 3.550kms!!! Sem quebra. Levaram o prêmio do carro que veio de mais longe rodando (um livro sobre a história do DKW, mais um DVD com imagens raras de várias corridas de carreteras, realizadas nas décadas de 50/60). Ganharam, também, o rallye! A prova que gaúcho é macho, foi comprovada.
Acompanhando o Puma DKW do Leke, veio rodando de Porto Alegre outro Puma (GTB), pilotado pelo Rogério Franz e a Livia (que ganharam no sorteio, um final de semana no Resort). Estes gaúchos, estavam com sorte e demonstraram competência. Lembrete: todos são sócios do Classic Car Clube do Rio Grande do Sul - e ralizeiros do primeiro time!
Da mesma cidade veio a família gaúcha mais simpática dos pampas, formada pelo Rosário Veppo, Rosangela e sua filha Paola (eu afirmei que era uma família simpática, mas, também, é uma família "má", pois, teve a coragem de colocar a filha de 18 anos, no banco de trás, de uma Alfa-Romeo GTV/74 - e fazer um rallye de 1.350kms)!!!
No jantar de premiação foram entregues os troféus do campeonato de 2005 (para quem estava presente). Os troféus deste rallye, dos times do 1º ao 10º, foram confeccionados no molde original do Premio Victor, ofertado nos anos 50/60 aos pilotos brasileiros. Cada participante foi agraciado com um prêmio de participação. O tema do jantar era: "Frutos do Mar" - Divino. Enquanto os times e convidados se deliciavam com a comida e contavam mentiras, passava-se num telão instalado, imagens e filmes de rallyes anteriores realizados pelo MG Club do Brasil.
No dia seguinte era dia do GP de F1, e muitos acordaram cedo para assistir a corrida em São Paulo, enquanto outros aproveitaram o dia de sol, para curtir a praia e visitar em "safari", os animais que o Resort possui em seus domínios (no sábado eu estive visitando este local, que é belíssimo, com o Kaiko, Paola, Willian, Maxel, Mario e Eilleen, Rogério e Livia. Com exceção do Maxel que ia com o motorista, todos estavam acomodados na parte traseira do um Land Rover 110 (sem amortecedor).
O Willian que é um naturalista, parecia que estava no Jurasic Park. Agradava os animais (de pequeno porte), etc. Nesta foto ele aparece com este animal que tem o nome de Boby. Este afago durou pouco, diante de outro animal... Lá tem um dromedário (nome vulgar do mamífero ruminante, que se chama: Camelus dromedarius, de pescoço curto e uma só corcova).
Este "ser" gosta do contato humano, por assim dizer. Sabendo disso eu havia combinado anteriormente com o motorista, para contar uma "história" para a turma. Ele disse que: de todos os animais que lá "residem", o mais bravo não era um dos jacarés ou búfalos, mas sim um dromedário que não gosta da cor verde (o Willian estava com um casaco da Jaguar, nesta cor). Ele na hora não atinou. Pois, não é que quando este dromedário chega perto do Land, vai em cima do William, e este se projeta sobre todos que estão na traseira e interior do veículo (sem amortecedor). A gritaria e o alvoroço foram imensos (o Land quase capota sozinho). O dromedário, punha o palato para fora, fazia um som estranho, parecido com o do leão marinho, e babava algo que provocava nojo e asco. O pior não reside no fato da covardia que assolou a parte de trás do Land Rover, mas isolou-se no fato deste ente nojento, colocar toda a cabeça na parte da frente do dito veículo e babar em todo o peito e cabelo do Maxel. Ao final da aventura, este rapaz, parecia estar coberto por uma espécie de ectoplasma (URGG...)!
Quem não foi - perdeu. Muitos times não puderam ir, pois, estavam comprometidos em assistir a prova de F1 em Interlagos - prova essa histórica, pois, era a despedida do Dik Vigarista do alemão, e da decisão do campeonato de 2006 (esta prova, teve a vitória do Massinha). Resultado para o rallye: 22 carros não puderam comparecer. Dos 32 inscritos, o Pamos não compareceu com sua Ferrari, o Carlos só compareceu com a Alfa-Romeo no sábado, o Américo não pode vir com o Jaguar E-Type, porque os pneus não chegaram, o filho do Renato, não pode vir com a Corvette; o Luiz Pereira Bueno e o jornalista da 4Rodas Classic, não puderem vir; o Gerolamo, teve quebra do seu Jaguar antes da largada; o Antunes entrou em pânico e o Cesar nem deu o ar da graça, como fizeram alguns cariocas.1 6 LEKE/QUEVEDO B (25) 110
2 10 FLAVIO/ANGELA A (20) 162
3 23 LOTT/OTTO A (16) 175
4 28 LUIS/CELIA A (13) 188
5 3 EDUARDO/FERNANDO A (11) 200
6 8 ROGERIO/LIVIA A (10) 216
7 20 HALLE/GUEDES A ( 9) 233
8 2 MARRANGHELLO/ANTONIO A ( 8) 234
9 19 CORAZZA/EUGENIO A ( 7) 235
10 16 PAULO/LUCILA A ( 6) 322
11 22 EMANUEL/EUGENIA A ( 5) 332
12 26 VEPPO/ROSANGELA A ( 4) 356
13 17 EDUARDO/WILLIAN A ( 3) 363
14 14 LUIZ FELIPE A ( 2) 442
15 29 WALTER/CIDA A ( 1) 498
16 27 FRANCISCO/BEATRIZ A ( 0) 527
17 30 ALFREDO/MARINA A ( 0) 531
18 21 REGINA/ROBERTO A ( 0) 682
19 38 FLAVIO/WANIA A ( 0) 5168
20 7 MURAD/MAXEL B ( 0) 5615
HC
1 MARIO/EILLEN A ( 0) 9329














