Eu postei no meu blog sobre o Fiat 124 Abarth Rallye, mas sempre há informações que chegam depois que escrevemos algo - é sempre assim - também recebi outros informes da própria Abarth. Portanto, vamos a uma repaginação sobre o tema. Se tem um injustiçado nos rallies de época, este foi o Fiat Abarth 124 Rallye - Era na época, um carro bem equilibrado e inovador (há uma turma que acha que carro de rallye da FIAT foi mesmo o 131 Abarth - sim - até certo ponto, contudo, o 124 Abarht que começou essa saga). Bom... há que se ter em mente que o Departamento de Competições da FIAT, começou a se engrenar no final de 1969, e retornou com força total em 1973, com o Abarth 124 Rallye - era um projeto chamado de full-house rally car.
Alguns acham que faltou piloto, pois, o carro é muito legal e a preparação da Abarth foi perfeita, andando lado a lado com os Fords, Alpines, Porsches e BMWs (eu acho que não, pois, em 73 quando a Abarth tinha o controle total, os pilotos eram os miticos Bjorn Waldegard e Rauno Aaltonen, este substituído em 74 pelo não menos mítico Markku Alen (ganharam na Polonia, 2 segundos no Acropolis e no San Remo e em quarto lugar, mais duas vezes). But... em se tratando de carro italiano e numa equipe italiana, imagino a "briga" que deve ter dado para saber quem seria o piloto (isso sem contar que piloto e navegador, deveriam ser necessariamente magros - pilotando um 124 você fica noivo do co-piloto depois de uma leg só, de tando ficar raspando o ombro). Vamos lá com alguma história.
Tudo começou com o lançamento do Fiat 124 Spider 1600. O carro standard da Fiat já provocava no mercado um certo nervosismo, pois, foi lançado e a produção era restrita para tanta procura. Há que se notar que em 1970 dois 124 Sport Spider foram colocados em rallye no RAC (driven by D. Paganelli e L. Trombotto), em 1971 um 124 SS com Hakan Lindberg fica em sétimo no Monte e Ceccato fica em quarto no Acropolis (em 72 viria a primeira vitória, no Acrópolis) - notem - não era a Abarth que preparava estes carros, e sim a FIAT (apesar, meus caros, que em certos livros, eu encontrei que tais carros eram preparados pela Abarth). Nas fotos de 70 e 71 aparecia somente o nome FIAT. Na verdade os primeiros Abarths apareceram com homologação especial, em 1972, participando do G2.
A preparadora Abarth (antes de ser comprada pelo Grupo FIAT), pega esse modelo, dá um upgrade como fez com outros modelos mais fracos, e coloca em provas duras como o Rallye de Sanremo - além, depois da homologação (tinha um peso mínimo para homologação de 938 kgs), ser inscrito oficialmente no Campeonato Mundial de Rallye. No fundo - os italianos queriam acabar com a sensação da época (os franceses com seu Renault Alpine - aliás, a Alpine era concorrente da Abarth, como preparadoras de carros - respondendo: Não... os italianos chegaram perto, mas não desbancaram o Alpine) - tudo dentro do famoso Grupo 4 (já que os protótipos estavam sendo proibidos).
Em 1974 o Departamento de Competições da FIAT, já inscrevia este modelo no Grupo 3 (GTS - Gran Turismo de Série) - na verdade era uma Re-Homologação. O modelo de fábrica, era criticado pelo volante "alto", em relação ao piloto, mas isso foi resolvido pela Abarth, com a colocação de bancos Recaro (mais baixos). Resumindo: este modelo começa a participar de rallies em 1973, com um motor de 163 cavalinhos. Em 74 a cilindrada passa para 1.893cc e a potência vai a 180 cavalos (aliás, durante o este ano de 74, a potência conseguida neste motor foi de 200 cavalos). Em 75 o motor teve os seus carburadores substituídos por uma injeção mecânica, subindo para 210 cavalos.
A preparação dos works 124 (tirando a questão política, do departamento de competições da FIAT, além dos choques entre Bertone e Pinifarina - vide Pinifarina 124 e Bertone 131 e X1/9, além da compra da Abarth pela FIAT), não foi um grande sacrifício - para a FIAT, mas exigiu um certo trabalho para a Abarth (o modelo já existia desenhado pela Pinifarina, apresentado no Salão de Genebra de 1972 - era o 124 Sport Spider Rally). Prepararam - digo - a Abarth - 400 carros para a venda ao mercado (chamado pelos italianos de Stradale), e separaram deste lote 40 carros, sendo 10 de reserva técnica de fábrica (standby works). Estes 40 carros tiveram a devida homologação do International Rallying Code para o Grupo 5. Era 1974 e tais carros estavam sendo preparados para atuarem no campeonato de 1975.
O ano de 75 foi o momento de se introduzir no modelo da Abarth, 16 válvulas no cabeçote (só dos works), projetado pelo Lampredi - na verdade (dizem), que houve uma cópia descarada da inclinação das válvulas adotadas pelos motores BDA da Ford Cosworth - depois, a Abarth colocou uma injeção mecânica (que não era Bosch), o que melhorou em muito a distribuição do combustível. Tudo isso para tentar superar a Stratos (carro do mesmo Grupo FIAT) - outro ponto de discórdia.
O motor desenhado originalmente fora realizado por um desenhista da Ferrari - esta não quiz o projeto (4 cilindros - eu hein!) - dai... a FIAT (dona da Ferrari) adotar o motor. Dizem que o duplo cabeçote era, também, influenciado pelo twin cam do Ford Escort. Foram fabricados 1.013 destes carros pela Abarth desde 1971. Estes estavam homologados (diga-se: homologação especial), para o Group 4 FISA (regulations rally competition - Special Grand Touring Car Rules). Tem... tem sim... e acreditem... tem muita confusão no número de carros fabricados.
Para a homologação dos 124 Abarths, houve uma produção por dois anos a partir de 1972 (pegando, também, uma parte do ano de 1975). A carroceria era mais leve em comparação ao modelo vendido pela FIAT (aliás, a FIAT fabricou 129.416 unidades do 124 Spider com motorização 1400cc, 1600cc e 1800cc, de 1966 a 1979 - 1608cc a partir de 69; 1592cc e 1756cc a partir de 79). Portas em alumínio, capô e porta-malas em fibra de vidro, barra estabilizadora, suspensão independente e amortecedores especiais, as rodas eram de alumíno (Abarth CD30), bancos Recaro com cintos da mesma marca. O motor de 1800cc tinha dois carburadores 44IDF, suspensão independente. A partir de 73 o pacote era de 170hp (ante os 128hp básicos). But... temos que voltar a alguns fatos:
Em agosto de 1971 a FIAT comprou a Abarth - estes, por sua vez, já haviam homologado o motor do 124 de 1608cc, participaram em algumas provas mas não eram considerados carros works. O 124 com motor 1608cc foi visto em algumas provas em 71 e 72, todos com documentação preparada pela FIAT. A partir de 1972 colocaram alguns equipamentos tidos como upgrades, foi nessa época que surgiu o hard top - estes carros com teto duro começaram a participar de rallies a partir de 76 (agora com papéis preparados pela Abarth - estes são considerados, por alguns, os verdadeiros 124 Abarths com teto duro).
Apesar que os Abarths desde 71 já colocavam uma capota dura removível nos works cars. Em 74 a homologação muda para o Grupo 3 (Production GT), e tais carros eram reconhecidos pelas rodas de 8 polegadas - foi o ano que não se precisava mais produzir carros Stradale (street versions), para a homologação (já haviam fabricados muitos mais do que o necessário). Nesta produção de works, foram incorporadas partes mais leves; trocam a caixa de câmbio ZF por uma Colotti, além de outros incrementos - chegou a ficar na frente das Stratos (por pouco tempo - o Grupo FIAT não deixava fazer isso com a Lancia - 492 unidades produzidas entre 73 a 75)! Durante esse ano (parte final) foram introduzidos outros itens, para atender as mudanças no G4 - foi quando surgiu o 1840cc com 16 válvulas, com uma injeção Kugelfischer, que produzia 190bhp de potência - estes eram os works da season de 75.
Os 124 Abarth ganharam inúmeros rallies, incluindo o European Rally Champioship. O Time tinha que se virar muito, pois, era necessário concorrer com um carro feito pela própria FIAT - o fantástico Lancia Stratos. Os 124 Abarths ganharam quase tudo em 74 - não foram muito bem nas florestas do Reino Unido, incluindo ai o RAC. O Departamento de Competições da FIAT tirou a Stratos dos rallies em 75, foi por esse motivo, que neste mesmo ano, houve uma enorme mudança no setup do 124 - era para ganhar, mas não ganhou - por mera politica da FIAT - aliás, essa estava preparando o 131 Abarth Rallye, fabricado em 1976 (foram feitos 400 unidades - participaram de provas de rallye até 1981). O Monte de 76 foi a idéia de que o 131 Abarth seria melhor do que o 124... mas que a politica atrapalhou o 124... atrapalhou.
A especificação técnica dos carros de 72 era: motor 132 AC4 000 Twin Cam, 4 cilindros em linha, com 1756cc; 9.8:1 de compressão; 84mm bore x 79.2mm stroke; 8 válvulas gerando 176bhp DIN @ 6000rpm. Carburação de 2 Weber 44 IDF; ignição eletronica, câmbio de 5 velocidades Colotti; tendo como peso 970kg (vazio sem líquidos), rodas de 13 polegadas, com tala de 6.5 (pneus Pirelli).
A especificação técnica dos carros de 75 era: motor 132 AC4 Twin Cam, 4 cilindros em linha, com 1840cc; 10:1 de compressão; 84mm bore x 83mm stroke; 16 válvulas gerando 190bhp DIN @ 5900rpm; injeção eletronica Kugelfischer, ignição eletronica Marelli, tanque com capacidade de 12 galões e bomba eletronica. Caixa com 5 marchas ZF. 900kg de peso, com rodas de 13 polegadas, com tala de 8 polegadas, com pneus Pirelli.
Alguns acham que faltou piloto, pois, o carro é muito legal e a preparação da Abarth foi perfeita, andando lado a lado com os Fords, Alpines, Porsches e BMWs (eu acho que não, pois, em 73 quando a Abarth tinha o controle total, os pilotos eram os miticos Bjorn Waldegard e Rauno Aaltonen, este substituído em 74 pelo não menos mítico Markku Alen (ganharam na Polonia, 2 segundos no Acropolis e no San Remo e em quarto lugar, mais duas vezes). But... em se tratando de carro italiano e numa equipe italiana, imagino a "briga" que deve ter dado para saber quem seria o piloto (isso sem contar que piloto e navegador, deveriam ser necessariamente magros - pilotando um 124 você fica noivo do co-piloto depois de uma leg só, de tando ficar raspando o ombro). Vamos lá com alguma história.
Tudo começou com o lançamento do Fiat 124 Spider 1600. O carro standard da Fiat já provocava no mercado um certo nervosismo, pois, foi lançado e a produção era restrita para tanta procura. Há que se notar que em 1970 dois 124 Sport Spider foram colocados em rallye no RAC (driven by D. Paganelli e L. Trombotto), em 1971 um 124 SS com Hakan Lindberg fica em sétimo no Monte e Ceccato fica em quarto no Acropolis (em 72 viria a primeira vitória, no Acrópolis) - notem - não era a Abarth que preparava estes carros, e sim a FIAT (apesar, meus caros, que em certos livros, eu encontrei que tais carros eram preparados pela Abarth). Nas fotos de 70 e 71 aparecia somente o nome FIAT. Na verdade os primeiros Abarths apareceram com homologação especial, em 1972, participando do G2.
A preparadora Abarth (antes de ser comprada pelo Grupo FIAT), pega esse modelo, dá um upgrade como fez com outros modelos mais fracos, e coloca em provas duras como o Rallye de Sanremo - além, depois da homologação (tinha um peso mínimo para homologação de 938 kgs), ser inscrito oficialmente no Campeonato Mundial de Rallye. No fundo - os italianos queriam acabar com a sensação da época (os franceses com seu Renault Alpine - aliás, a Alpine era concorrente da Abarth, como preparadoras de carros - respondendo: Não... os italianos chegaram perto, mas não desbancaram o Alpine) - tudo dentro do famoso Grupo 4 (já que os protótipos estavam sendo proibidos).
Em 1974 o Departamento de Competições da FIAT, já inscrevia este modelo no Grupo 3 (GTS - Gran Turismo de Série) - na verdade era uma Re-Homologação. O modelo de fábrica, era criticado pelo volante "alto", em relação ao piloto, mas isso foi resolvido pela Abarth, com a colocação de bancos Recaro (mais baixos). Resumindo: este modelo começa a participar de rallies em 1973, com um motor de 163 cavalinhos. Em 74 a cilindrada passa para 1.893cc e a potência vai a 180 cavalos (aliás, durante o este ano de 74, a potência conseguida neste motor foi de 200 cavalos). Em 75 o motor teve os seus carburadores substituídos por uma injeção mecânica, subindo para 210 cavalos.
A preparação dos works 124 (tirando a questão política, do departamento de competições da FIAT, além dos choques entre Bertone e Pinifarina - vide Pinifarina 124 e Bertone 131 e X1/9, além da compra da Abarth pela FIAT), não foi um grande sacrifício - para a FIAT, mas exigiu um certo trabalho para a Abarth (o modelo já existia desenhado pela Pinifarina, apresentado no Salão de Genebra de 1972 - era o 124 Sport Spider Rally). Prepararam - digo - a Abarth - 400 carros para a venda ao mercado (chamado pelos italianos de Stradale), e separaram deste lote 40 carros, sendo 10 de reserva técnica de fábrica (standby works). Estes 40 carros tiveram a devida homologação do International Rallying Code para o Grupo 5. Era 1974 e tais carros estavam sendo preparados para atuarem no campeonato de 1975.
O ano de 75 foi o momento de se introduzir no modelo da Abarth, 16 válvulas no cabeçote (só dos works), projetado pelo Lampredi - na verdade (dizem), que houve uma cópia descarada da inclinação das válvulas adotadas pelos motores BDA da Ford Cosworth - depois, a Abarth colocou uma injeção mecânica (que não era Bosch), o que melhorou em muito a distribuição do combustível. Tudo isso para tentar superar a Stratos (carro do mesmo Grupo FIAT) - outro ponto de discórdia.
O motor desenhado originalmente fora realizado por um desenhista da Ferrari - esta não quiz o projeto (4 cilindros - eu hein!) - dai... a FIAT (dona da Ferrari) adotar o motor. Dizem que o duplo cabeçote era, também, influenciado pelo twin cam do Ford Escort. Foram fabricados 1.013 destes carros pela Abarth desde 1971. Estes estavam homologados (diga-se: homologação especial), para o Group 4 FISA (regulations rally competition - Special Grand Touring Car Rules). Tem... tem sim... e acreditem... tem muita confusão no número de carros fabricados.
Para a homologação dos 124 Abarths, houve uma produção por dois anos a partir de 1972 (pegando, também, uma parte do ano de 1975). A carroceria era mais leve em comparação ao modelo vendido pela FIAT (aliás, a FIAT fabricou 129.416 unidades do 124 Spider com motorização 1400cc, 1600cc e 1800cc, de 1966 a 1979 - 1608cc a partir de 69; 1592cc e 1756cc a partir de 79). Portas em alumínio, capô e porta-malas em fibra de vidro, barra estabilizadora, suspensão independente e amortecedores especiais, as rodas eram de alumíno (Abarth CD30), bancos Recaro com cintos da mesma marca. O motor de 1800cc tinha dois carburadores 44IDF, suspensão independente. A partir de 73 o pacote era de 170hp (ante os 128hp básicos). But... temos que voltar a alguns fatos:
Em agosto de 1971 a FIAT comprou a Abarth - estes, por sua vez, já haviam homologado o motor do 124 de 1608cc, participaram em algumas provas mas não eram considerados carros works. O 124 com motor 1608cc foi visto em algumas provas em 71 e 72, todos com documentação preparada pela FIAT. A partir de 1972 colocaram alguns equipamentos tidos como upgrades, foi nessa época que surgiu o hard top - estes carros com teto duro começaram a participar de rallies a partir de 76 (agora com papéis preparados pela Abarth - estes são considerados, por alguns, os verdadeiros 124 Abarths com teto duro).
Apesar que os Abarths desde 71 já colocavam uma capota dura removível nos works cars. Em 74 a homologação muda para o Grupo 3 (Production GT), e tais carros eram reconhecidos pelas rodas de 8 polegadas - foi o ano que não se precisava mais produzir carros Stradale (street versions), para a homologação (já haviam fabricados muitos mais do que o necessário). Nesta produção de works, foram incorporadas partes mais leves; trocam a caixa de câmbio ZF por uma Colotti, além de outros incrementos - chegou a ficar na frente das Stratos (por pouco tempo - o Grupo FIAT não deixava fazer isso com a Lancia - 492 unidades produzidas entre 73 a 75)! Durante esse ano (parte final) foram introduzidos outros itens, para atender as mudanças no G4 - foi quando surgiu o 1840cc com 16 válvulas, com uma injeção Kugelfischer, que produzia 190bhp de potência - estes eram os works da season de 75.
Os 124 Abarth ganharam inúmeros rallies, incluindo o European Rally Champioship. O Time tinha que se virar muito, pois, era necessário concorrer com um carro feito pela própria FIAT - o fantástico Lancia Stratos. Os 124 Abarths ganharam quase tudo em 74 - não foram muito bem nas florestas do Reino Unido, incluindo ai o RAC. O Departamento de Competições da FIAT tirou a Stratos dos rallies em 75, foi por esse motivo, que neste mesmo ano, houve uma enorme mudança no setup do 124 - era para ganhar, mas não ganhou - por mera politica da FIAT - aliás, essa estava preparando o 131 Abarth Rallye, fabricado em 1976 (foram feitos 400 unidades - participaram de provas de rallye até 1981). O Monte de 76 foi a idéia de que o 131 Abarth seria melhor do que o 124... mas que a politica atrapalhou o 124... atrapalhou.
A especificação técnica dos carros de 72 era: motor 132 AC4 000 Twin Cam, 4 cilindros em linha, com 1756cc; 9.8:1 de compressão; 84mm bore x 79.2mm stroke; 8 válvulas gerando 176bhp DIN @ 6000rpm. Carburação de 2 Weber 44 IDF; ignição eletronica, câmbio de 5 velocidades Colotti; tendo como peso 970kg (vazio sem líquidos), rodas de 13 polegadas, com tala de 6.5 (pneus Pirelli).
A especificação técnica dos carros de 75 era: motor 132 AC4 Twin Cam, 4 cilindros em linha, com 1840cc; 10:1 de compressão; 84mm bore x 83mm stroke; 16 válvulas gerando 190bhp DIN @ 5900rpm; injeção eletronica Kugelfischer, ignição eletronica Marelli, tanque com capacidade de 12 galões e bomba eletronica. Caixa com 5 marchas ZF. 900kg de peso, com rodas de 13 polegadas, com tala de 8 polegadas, com pneus Pirelli.
Vamos aos resultados: Em 73 ganha o Campeonato Italiano de Rallye; em 74 ganha o mesmo campeonato agora com a dupla Maurizio Verini e Gino Macaluso; em 75 pilotado pelo Maurizio, ganha o Campeonato Europeu de Rallye e com Bobo (isso mesmo) Cambiaghi e Emanuele Sanfront, ganha o Campeonato Italiano e a Mitropa Cup. Com equipes particulares, o 124 Abarth ganha o Rallye de Portugual em 74, com Pinto em primeiro, Paganelli em segundo e Alen em terceiro; e em 75 com Markku Alen. Um Fiat-Abarth em 74 ficou em terceiro no geral do Safari Rally (5.000kms) e segundo no grupo com equipe privada, tendo como piloto Sergio Barbasio e navegador Piero Sodano (aliás, no Gurpo I, ficou em primeiro com Domenico Pagane e Domenico Fusso - também, em time privado).
Alguns outros resultados importantes: Em 73 o time oficial ganha com um works 124 spider o Acropolis Rally (3.820kms) e o Autrian Alpine Rally (2.492kms), com Lindeberg e Eisendle (neste ano no Sanremo Rally - 1.950kms - fazem do terceiro ao quinto), terminando o ano em segundo lugar no Campeonato Internacional de Marcas. Em 73 (agora com um Fiat-Abarth 124), fica em quarto lugar em Portugal (2.821kms), em quinto na Suécia (1.800kms), segundo e quarto no Acrópolis, primeiro no Polish (com Warmbold e Todt - esse mesmo - ex-Ferrari atual presidente da FIA - que na época era navegador da Peugeot) e segundo em Sanremo (terminaram o ano em segundo lugar no WRC de construtores). Em 74, fazem 1, 2 e 3 em Portugal (455kms); terceiro no 1000 Lakes (1200kms), segundo no Sanremo e no Press on Regardless (USA), ficando novamente em segundo lugar no WRC de construtores. Em 75 faz do segundo ao quarto lugar, em Monte Carlo (4.000kms) - ficando atrás, de outro carro do Grupo FIAT - a lendária Lancia Stratos, com o não menos lendário Munari - quinto na Suécia; primeiro e segundo em Portugal; segundo no Sanremo e fica (novamente), em segundo lugar no WRC de construtores - depois deste ano veio a era do Fiat Abarth 131 (com o 131, o time oficial ganha o WRC de 77 e 78, terceiro em 79, e volta a ganhar em 80, caindo para sexto em 81 - terminando assim a saga iniciada pelo 124).
Filminhos
Em pista australiana - 1:41XX
Em SPA - 4:21
XX
Visão noturna em rallye - 0:18
XX
Largada Rallye - I - 0:09
XX
Largada Rallye - II - 0:42
XX
Passagem em curva - Rallye - 0:08
XX
Passagem em curva - Rallye -0:14
XX
Grupo 4
XX
Luis Cezar
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