Historic Rallye - The most essential item of equipment is a sense of humour!

29.10.08

Corridas com "Carreteras" no Brasil

Carreteras
(coisa para macho...)

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Eram velozes; tinham motor modificado ou trocado por uma muito mais forte; não tinham freios; eram recortadas e com apliques em lona (tampa do porta-malas); e não faziam bem curvas fechadas. But... eram espartanas, para pistas de terra ou de paralelepípedos, mas seus pilotos ou volantes como eram chamados no Rio Grande do Sul, eram rústicos, corajosos, audazes e inteligentes (aliás, ó o que basta para ser piloto).


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Eu tenho alguns filmes feitos nos anos 50 60 no Rio Grande do Sul e na Argentina, de corridas de carreteras. Era realmente emocionante essa prova típica de rua/estrada. O Fangio era um cultuador deste tipo de prova. Quando falamos em carreteras, lembramos dos Fords, dos Chevrolets, dentre outros, mas existiam DKWs, Gordinis, Fuscas dentre outras marcas e modelos. Mas a influência do carro-carretera no Rio Grande do Sul começou bem antes, lá nos anos 20 (nos anos 30 tinha um Ford 4 cc muito legal, com o Mickey pintado na porta, pilotado pelo grande volante Norberto Jung - onde foi parar esse carro? Esse carro fez parte do Raid Montevidéu-Porto Alegre em 1934).



A história começa a pegar fogo (literalmente) em 1943, com a prova realizada com carros equipados com gasogênio. Foi organizado pelo Touring Club e pelo jornal local Folha da Tarde uma prova no Circuito do Cristal (18/o7/43) - era uma prova com motivos patrióticos... sei, sei. Só sei, que depois desta prova o Automóvel Clube Brasileiro instituiu um Campeonato Brasileiro de Gasogênio. Na primeira prova foram 24 carros inscritos (não havia número impar estampado, somente números pares - ex: o 2 era o carro do Dr. José Giorgi de Bento Gonçalves, o 4 era do Guaraci Almeida Costa de Passo Fundo, o 6 (alias o único carro a lenha), era do Ari Burlamaque de Passo Fundo, e por ai vai (o Caetano era o 10, o Júlio Andreatta era o 14, o Catharino Andreatta era o 24). A largada foi às 8 horas, com previsão de 15 voltas, perfazendo um total de 225 kms - nunca houve tantos inscritos, e a corrida foi assistida por 30 mil pessoas (isso na década de 40!). O Catharino ganha a prova com seu Ford-Gasogênio Rimoli (o José Rimoli era amigo dele), com uma média de 76,26 kph (nada mal para uma lareira ambulante). Em 10 de setembro de 1944, volta a ganhar com o Rimoli no mesmo circuito. No Campeonato Brasileiro de Gasogênio, o Catharino ficou em segundo e o Chico Landi ficou em primeiro. Após a guerra, o Catharino assume a posição de primeiro piloto da Escuderia Galbo Branco. E a partir dai meus caros, que as carreteras ganham força e visibilidade.


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Nesta nova fase - pós-guerra - o crescimento do uso de carreteras, superou em muito a previsão da época, pena que alguns dos pioneiros não pudessem partilhar deste desenvolvimento, como o volante gaúcho Norberto Jung, que ao se acidentar no trânsito (com seu carro "normal"), perdeu o braço esquerdo (seguiu no automobilismo, apenas como delegado do ACB (Automóvel Clube do Brasil). A lista de pilotos (volantes) no Rio Grande do Sul era grande e recheada de gente brava: Em Porto Alegre destacava-se o Breno Fornari, Alfredo Ribeiro Daut, Aldo Costa, Lupiscínio Vieira e Gabriel Cucchiarelli; em Caxias do Sul - Oscar Bay, Antônio Burlamaque e Germano Rigotto; em Farroupilha o Jayme Rössler; em Santa Cruz do Sul Osvaldo Oliveira; em Encantado - Argemiro e Alcides Pretto; em Pelotas - José Madrid; em Passo Fundo - Alcidio Schroeder, Aido Finardi e Orlando Menegaz; em Bento Gonçalves - Aristides Bertuol e Waldir Rebeschini; em Bagé - Nicanor Ollé, José Otero e José Asmuz; em São Francisco de Paula José Asmuz e de Livramento Antônio e Ramon Planella.



Estes caras corriam nos circuitos da Avenida Farrapos, Parque da Redenção (3kms por volta), Pedra Redonda e Cavalhada-Vila Nova (todos em Porto Alegre) - isso sem falar em corridas em Passo Fundo e pelo interior do Rio Grande do Sul. Tinha o Circuito Zona Sul de 937kms (Guaíba-Bagé-Guaíba); a Grande Prova (endurance) Getúlio Vargas de 51, as carreteras percorreram 2.136kms entre São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro; ainda no RGS tinha o Circuito Praias do Atlântico, Circuito Encosta da Serra, Circuito do Litoral, Circuito do Alto Taquari e Circuito da Boa Vizinhança (com 503kms).

O Classic Car Club do Rio Grande do Sul, deveria reviver pelo menos um circuito destes - não sei bem como está a estrada ou a paisagem e infra, mas reviver a Copa RGS seria interessante. Essa Copa tinha como trajeto Porto Alegre-Passo Fundo-Porto Alegre (eram dois dias: Porto Alegre, São Leopoldo, Nova Petrópolis, Caxias do Sul, Vacaria, Lagoa Vermelha e Passo Fundo - depois - Passo Fundo, Marau, Casca, Guaporé, Bento Gonçalves, Farroupilha, Feliz, São Sebastião do Sul do Caí, Porto Alegre). Essa prova teve como grande figura o "Leão da Serra" Alcidio Schroeder - tinha no seu Ford a figura do "Amigo da Onça" pintada.


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Esses gaúchos (quase todos de origem italiana, para o desespero do Leke), ainda vieram para São Paulo e deram pau em 1956 nas primeiras Mil Milhas em Interlagos - das 31 duplas inscritas, 13 eram do Rio Grande do Sul (14 de São Paulo, 3 do Paraná e 1 de Santa Catarina). A prova foi vencida pela dupla gaúcha Catharino e Breno com um Ford de número 2 da Escuderia Galgo Branco (em segundo chegaram os paulistas Christian Heins e Eugênio Martins, com um VW-Porsche, sendo espremidos pela carretera da dupla Bertuol e Rebeschini). Era uma verdadeira Legião de Gaúchos! Essa Legião voltou no ano seguinte, na trágica Mil Milhas de 57 (eram 23 duplas paulistas contra 13 gaúchas). O Chico Landi teve que parar porque suas lanternas traseiras estavam apagadas. Teria que parar em até 5 voltas, mas parou na nona. Vários cavalos atravessaram a pista - numa destas vezes, o Pessolato desviou a sua carretera e bateu no barranco, vindo a falecer. O Santilli, também quase capotou ao atropelar outro cavalo (pegou de lado na sua carretera). O Chico Landi ganha a prova numa recuperação incrível, but... a Legião de Gaúchos chia e faz festa para a dupla segunda colocada (Bertuol/Menegaz)... para a terceira colocada (Catharino/Diogo)... e para a quarta colocada (Júlio/Dirceu Oliveira). Houve muita confusão, tapa, chute, soco e no meio da madrugada a Comissão Esportiva dá a vitória ao Bertuol e seu companheiro. Mais porrada!!! O resultado oficial confirmando a vitória da dupla gaúcha, saiu somente 3 dias depois. Em 58 Catharino e Breno ganham a prova e em 59 também (dupla Catharino e Breno - Time Galgo Branco). Os paulistas ganham em 60 e em 61 (no declínio das carreteras), a dupla de Ítalo/Menegaz com a carretera Chevrolet-Corvette número 9, chega 12 segundos a frente do Heins, marcando um recorde de velocidade para a prova (108kph). As carreteras ainda corriam pelo interior do Rio Grande do Sul e participavam de provas importantes, como os 500 Quilômetros de Porto Alegre (Circuito da Pedra Redonda), mas já era história...



Depois de eu postar esse artigo, o volante Oscar Leke - que conhece como poucos, a história das carreteras no Rio Grande do Sul, me manda outras fotos e algumas informações, dentre elas a que Fangio venceu o Primeiro Grande Prêmio Getúlio Vargas em 1941, e que no Segundo GP os gaúchos (ítalo-gaúchos), venceram de ponta a ponta numa excpcional façanha da dupla Julio Andreatta e Aristides Bertuol.


Chico Landi brigando inconformado com a desclassificação

Carretera acidentada por ter atropelado um cavalo

Carretera que atropelou um outro cavalo - Djalma Pessolato morreu no acidente


Aqui é a chegada das carreteras na frente do Pacaembu

Carretera de Bertuol - primeira a fazer o trecho Rio Janeiro-São Paulo em menos de 3 horas

Bertuol na chegada na Vila Maria (?!)


Fotos recentes em Passo Fundo



























































Carretera do Camilo - inspiração gaúcha



Filminhos
Gasogênio 1943 - Porto Alegre



Carreteras em Passo Fundo



Volantes Gaúchos


Luis Cezar

A Volta das Carreteras

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26.10.08

Classic Destination - Retro Course

Eu quero ir para lá...

Querer não é poder, eu sei! But... se você fizer uma forcinha, dá para ir para lá. Lá para onde? Tem lugares fantásticos, que todo apaixonado por carros esportivos e por corridas/rallyes gostariam de ver de perto. Filme então... influencia sobremaneira a "vontade". Esses filmes chegavam ao Brasil, nos anos 60/70 com um atraso de um ano a um ano e meio depois do lançamento. Vide filmes "influenciadores" como o Grand Prix e Um Homem e uma Mulher (ambos de 1966); Bullitti (1968 com o Ford Mustang Boss, perseguindo o Charger RT dos vilões - pela Lombard Street - San Francisco); Italian Job (1969 com os fantásticos Minis, saltando no teto da fábrica da FIAT); Le Mans (1970) e Rendezvous (1976, com a corrida louca e urbana da Ferrari 275); e por ai vai.


Phil Hill correu com um McLaren equipado com câmara em Spa

http://spc.fotologs.net/photo/60/6/16/landspeed/1210746019_f.jpg
Notem o GT40 cortado para as filmagens... que dó.

Vou contar uma experiência minha: Eu tinha no meu quarto inúmeras fotos de carros de corrida e de rallye, tiradas da Revista 4 Rodas e de outras revistas importadas, fotos essas "coladas" em duas paredes e nas portas externas e internas dos armários. Em março de 1968 falsifiquei uma carteirinha para poder assistir o filme Grand Prix (que havia sido lançado em dezambro de 66), com o James Garner (Pete Aron) e o Yves Montand (Jean-Pierre Sarti), além de inúmeros pilotos da época, como o Phil Hill (que treinou o Garner em carros monopostos), Graham Hill, Juan-Manuel Fangio, Jim Clark, Jochen Rindt, Jack Brabham, Richie Ginther e Bruce McLaren (assistindo hoje não tem muita graça, mas na época havia uma novidade - câmera a bordo - apesar de não se tratar de carros de F1 mas de F3 maquiados em F1). Esse foi um filme impactante que era filmado em vários autódromos (mas, ficou gravado o circuito de Monaco).

Grand Prix - Tema de abertura com cenas do filme

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O outro filme impactante foi Le Mans. Nossa.

Le Mans - Primeira volta no início do filme

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O filme 24 Horas de Le Mans foi lançado no Brasil em 1972, e em 1973 fiz minha primeira viagem para a Europa. Tirando algumas curiosidades que eu tinha, como ver múmia no Museu Britânico, subir na Torre Eifel, etc - eu tinha um sonho: ir até Le Mans e a Monaco e percorrer as ruas de carro e a pé (tudo isso por causa dos filmes). Le Mans é capital do departamento de Sarthe (aliás, esse circuito era chamado de Sarthe), na região administrativa de Pays de la Loire, às margens do rio Sarthe. Peguei um trem em Paris e pouco mais de uma hora, estava em Le Mans. Peguei um taxi e refiz o trajeto (no filme) feito pelo Steve McQueen (na verdade para quem estiver em Paris e quiser ir de carro, basta pegar o Boulevard Périphérique, depois siga em direção a Orly-Lyon Porte d'Italie quai d'Ivry Périphérique Intérieur; continue pela A6b em direção a Orly Evry Bordeaux Lyon Rungis Nantes; entre na A6a em direção a Orly Lyon Evry; entre na A10 em direção a Bordeaux Nantes Étampes Palaiseau Massy Longjumeau; depois pegue a direção de Etampes Orléans, continue na A11 / E50 / Ablis, Chartres, Le Mans, Rennes; pegue a A28 / Le Mans Z.I. Sud, Le Mans Centre, Tours (esse é aquele trajeto feito pelo Paul com seu Porsche 911); saia pela saída de número 23 / Le Mans Centre, Le Mans Z.I. Sud; depois saia pela saída N23 : Pronto - "Circuit des 24 Heures".

Foi uma emoção para um cara de 20 anos. Parei o taxi naquele guard-rail, onde houve o acidente no filme e fiquei sentindo o clima. Depois, dei 3 voltas no circuito todo (gastei uma grana de taxi, mas valeu a pena). Fiz a mesma coisa em Monaco (dei na verdade 5 voltas no circuito, com exceção das ruas que ficam no sentido contrário). Para lembrar o Italian Job, nesta mesma viagem subi o Stelvio Pass, mas não estive na fábrica velha da FIAT (aliás, nunca estive lá). Se me peguntarem hoje: valeu aquilo tudo que fiz, saindo de uma excursão e gastando o pouco que tinha? É claro que valeu. E hoje vale mais a pena, porque, podemos alugar carros clássicos ou fazer provas de rallye de regularidade na modalidade retro course, nestes pontos de interesse (isso sem contar de ir a museus, a pistas e a provas históricas). Isso é tanto verdade que a Classic Cars de novembro, traz um livreto sobre 201 classic destinations.

Posso dar algumas dicas, aliás, já divulgadas neste blog em anos passados.

Reino Unido
Certamente em setembro assistir as corridas em Goodwood e fazer compras em Beaulieu, além de visitar o National Museum, com 250 carros famosos (www.beaulieu.co.uk) e o Tank Museum em Bovington - Dorset (www.tankmuseum.org) é uma meta a ser feita antes da sua morte. Visitar o Red Room do Haynes International Motor Museum (www.haynesmotormuseum.com), com seus 50 carros esportivos vermelhos (o museu tem 340 carros), em Somerset é necessário. O Museu de Brooklands, em Weybridge - Surrey, não é lá grande coisa, mas tem o que sobrou da pista e o famoso Napier Railton (www.brooklandsmuseum.com).

O Coventry Transport Museum tem muito onibus e caminhão (240 unidades), mas o que é interessante neste museu são as 100 motos (www.transport-museum.com) - mas, para quem gosta dos Big Cats (lá tem 120 unidades), há o Jaguar Daimler Heritage Trust em Allesley - Conventry (www.jdht.com), á tem jags famosos de rallye, inclusive um XK120 de 4 lugares, usado em 4 rallyes. Vale a pena uma visita no Donington Park em dias de corrida de carros históricos e consequentemente, o Donington Grand Prix Collection (Castle Domington - Derby). Para quem gosta de rallye, dê uma passada no Heritage Motor Centre para visitar os Minis vencedores de Monte Carlo (Banbury Road, Gaydon, Warwickshire - www.heritage-motor-centre.co.uk). Para quem gosta de moto, vale a pena percorrer as ruas da Isle of Mann TT Course (aliás, lá em junho tem o Manx Classic).

Vale a pena visitar 3 fábricas ainda importantes - a Bentley (www.bentleymotors.com), a Rolls Royce (www.rolls-royce.com) e Morgan (www.morgan-motor.co.uk). Pode-se agendar visitas monitoradas nas 3 empresas. Eu ainda acho bem legal a visita a Morgan Motor Co. em Malvern Link, Sorcestershire (uma fábrica rodeada por campos esportivos). Vale o passeio e andar de Morgan.

Hotel famoso para ficar: Sem dúvida o Lands End Hotel (www.landsendhotel.co.uk) na Inglaterra (onde terminou o primeiro rallye e inúmeros outros desde da década de 20), e o Metropole Hotel no País de Gales (www.metropole.co.uk), sede de quase todos os rallyes em Wales. Quem ficar no The Porthminster (www.porthminster-hotel.co.uk), em Cornwall (de frente da praia), você aluga desde MGB Roadster a Jaguar E-Type (Austin-Healey 3000 e 100-six e Aston Martin DB6), com 10% de desconto. O dono do Througham Fields Cottage, em Bisley, Stoud - Gloucestershire (www.fieldcottage.co.uk), adora carros clássicos (ele tem um Triumph TR4 e uma Lotus Elan). O The Well House, em St. Keyne, Liskeard, também aluga carros clássicos em parceria com a Cornwall Classic Car Hire (www.cornwallclassiccarhire.co.uk).

Mais especificamente o aluguel de carros clássicos no Reino Unido, temos a Caledonian Classics (www.caledonianclassic.co.uk), Classic Touring (www.classic-touring.co.uk), The Grand Touring Club UK (www.grandtouringclub.co.uk), Great Escape Classic Car Hire (www.greatescapecars.co.uk), Motorparty (www.classic-vintage-car-rental.com), Snail Trail (www.snailtrail.co.uk), Summer Wine Classic Car Hire Ltd (www.summerwineclassics.co.uk) e Vanilla Splits (www.vanillasplits.com), Vintage Classics (www.vintage-classics.co.uk). A Classic Travelling reune projetos para grupos e para você isoladamente alugar um carro - experimente: www.classictravelling.com.

França
Em território frances há coisas interessantes, como a ida a Le Mans não só na pista, como no Musée Automobile de la Sarthe (www.museeauto24h.sarthe.com) - lá tem 150 carros, sendo 40 carros históricos ganhadores e participantes de corridas fenomenais, como FordGT40, Porsche 917, dentre outros. Um museu pouco visitado pelos brasileiros é o Manoir de L'Automobile Loheac (www.manoir-automobile.fr), perto de Rennes (depois de Le Mans). Lá tem 400 carros e quase todos os Alpines-Renaults históricos. A Schlumpf Collection (National Automobile Museum), tem 437 carros e inúmeras Bugattis que você nunca viu (www.collection-schlumpf.com). Pista de Reims e de Monaco (no Principado de Monte Carlo), valem a pena a visita - no último caso, se faz necessário passar por Monaco.

Aluguel de carro vamos de Classic Route (www.the-classic-route.com), Joffreny Classic Car Tours (www.joffrenytours.com) e Moto Provencale (www.motoprovencale.com).


Um momento você tem que experimentar: ir de carona num F1 no Circuito de Le Mans (Maison Blanche) - são duas voltas por 220 Euros ou 3 voltas por 340 Euros. Bom, você pode ir num GT (geralmente um Audi) - 2 voltas por 95 Euros. Outros autódromos tem esse tipo de evento - eu já postei um artigo com a lista dos autódromos que dispõe deste serviço.

Itália
Na bota não deixe de ir ao Coliseu - alguns dizem que o Coliseu foi autódromo de Biga (apesar das corridas ocorrerem no hipódromo de Olimpia). Na sobra de tempo, visite a Alfa Romeo Automobilismo Storico, em Arese, Lombardia, com mais de 100 carros. Galleria Ferrari (Via Dino Ferrari, 43 Maranello), Ferruccio Lamborghini Museum (Via Statale 342, Dosso - Ferrara - www.museolamborghini.it) - tem perto de 400 GTs e uma imensa coleção de memorabilia - não confunda com a Lamborghini Museum (Centro Eccellenza) - Automobili Lamborghini Spa (Via Modena 12, Sant'Agata, Bolognese - próximo de Bolonha - www.lamborghini.com) - neste museu, tem apenas os melhores carros, inclusive o Prototipo 00001.

Para passear por lá, tem muitos lugares onde se realizaram os rallyes famosos italianos, como o Brenner Pass (1.370mts), entre Itália e Austria (Gries e Campo di Trens - E45/A22/A13). O trajeto da antiga Traga Florio na Sicilia (SS120 e SS113). Parte da Mille Miglia (Passo de Raticosa e Futa, entre Florença e Bolonha). Entre Suíça e Itália experimente o Passo de St. Gotthard (A9/E35) - nos Alpes suíços tem o Passo de San Bernardino, com climbs a 2.065mts e... o famoso... Passo de Stelvio, com suas 60 hairpins a 2.757mts - a segunda estrada mais alta da Europa, ligando Itália a Suíça.

Alemanha
Antes de tomar muito chopp, vá ao Museu da Mercedes, em Stuttgart (quando eu trabalhava na Daimler-Benz eu conheci o museu antigo - o novo foi inaugurado agora em 2006, aliás, todo o final da tarde eu ia ao museu, e no galpão atrás dele, onde ficava os carros de corrida e rallye, que eram emprestados a corredores para provas históricas) - www.museum-mercedes-benz.com. Ali perto visite o Porsche Museum - tem 20 históricos Porsches (ainda em Stuttgart, tem o Gottlieb Daimler Memorial). Em Munique, vá ao BMW Museum (www.bmw-museum.com), que abriu as portas do museu novo em junho deste ano. Mas o mais legal é pilotar qualquer carro durante a semana no circuito de Nürburgring (www.nurburgring.de) - você paga hoje 21 Euros (eu já paguei 15 Euros a 5 anos atrás - inflacionou) - pagando, você dá uma volta de 14 milhas, depois, entra nos boxs novamente, paga - a cancela abre e mais uma volta no inferno verde, como era chamado o circuito antigo.

Claro que para quem gosta dos EUA, tem a Rota 66 (1.400 milhas), o circuito de Laguna Seca na Califórnia. O circuito famoso por abrigar carros esportivos ingleses: Watkins Glen (old course 6.6 milhas). Ou subir o Pike's Peak no Colorado (www.pikespeakcolorado.com) - são 12.42 milhas de hillclimb.

Un Homme et une Femme - 1966 - 9:11

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http://atlasf1.autosport.com/99/mon/movie.jpg
Grand Prix - 1966 - Monaco

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http://www.cyber-cinema.com/reprint/grand_prix801520.jpg
Grand Prix - 1966 - Spa-Ferancorchamps - 7:50

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http://www.avclub.com/content/files/images/grand-prix.jpg
Grand Prix - 1966 - Monza Oval - 9:47

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http://squirl.info/users/b/r/bbenzinger/images/2006/9/B0000AUHPB.01.LZZZZZZZ_9654.jpg
The Italian Job - 1969 - Trailer

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http://www.drivepast.com/posters/main/IMG_4701.jpg
Le Mans - 1970 - Trailer - 1:40

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http://www.grandprix-originals.com/shop/images/smq_gallery/leMans_02.jpg
Le Mans - 1970 - Cameras - 0:44

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http://www.technofile.com/images/bullitt.jpg
Bullitt - Perseguição - 1968 - 9:28

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http://www.classicdriver.com/upload/images/_uk/11501/img01.jpg
C'etait un Rendezvous (Ferrari 275) - 1976

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Luis Cezar