criador e criatura
Até o surgimento do Stratos, o que se fazia era adaptar um modelo de carro para o uso em rallye... apesar que o chamado Porsche Carrera GTS ou 904, foi criado para ser um carro de pista (endurance) e de rally, sendo posto a prova desde o final de 63. Com o Mini ocorreu um outro fenomeno: o carro foi sendo lapidado, até se tornar um dos melhores carros de rallye da sua época.
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Para rallies alpinos, de montanha, de floresta e na lama, o Mini Cooper S era imbatível (só em Monte ganhou 4 vezes seguidas de 64 a 67). Note, que até nas pistas esse carrinho foi fabuloso. Sua performance durou pouco, tendo em vista a concorrência com outros modelos de carros. Um carrinho de 2 portas fabricado sem muitas pretensões pela BMC, sob desenho do Sir Alec Issigonis, nas instalações umidas de Longbridge e Cowley na Inglaterra... foi longe, muito longe.
Cena do filme The Italian Job - só com a participação de Mini Cooper S
Nem vou falar... nem me forcem... de falar do filme The Italian Job de 69... não me forcem...
Em 1999 ao completar 40 anos, o Mini foi eleito o segundo carro do século, tornando-se um clássico com reconhecimento mundial. Seu criador, Sir Alec Issigonis, não chegou a ver tal feito, pois, morreu em 1988, mas certamente aproveitou e muito o sucesso deste seu "filho". Issigonis, nasceu em 1906 na cidade de Smyrna, na Turquia (pai grego e mãe alemã - eu acredito que este carro globalizado, foi criado desde os primórdios, por influência desta diversividade de nacionalidades). Em 1923 foi estudar engenharia na Inglaterra. Em 1936, é um dos desenhistas da Morris Motors (depois transformada em BMC), no setor de suspensão.
Durante a Segunda Guerra, desenha um carro de pequeno porte, depois revelado como o Morris Minor, lançado em 1948. Ele desenhou e projetou um carro com tração dianteira, mas que nunca foi lançado, contudo, serviu de inspiração para a criação do Mini. Na verdade ele ficou um pouco chateado com esta não utilização do seu projeto e saiu da Morris, indo trabalhar na Alvis. Em 1955 ele retorna (agora a Morris é encampada pela British Motor Corporation - BMC), como desenhista chefe, nomeado por Leonard Lord, presidente da empresa. Com a chamada Crise de Suez, a BMC pede a Issigonis, para dar andamento ao projeto de um carro econômico e compacto. Criou-se, ai, o Mini (com capacidade de abrigar 4 adultos e suas bagagens, com suspensão independente nas 4 rodas, motor dianteiro transversal - adaptado do Austin A37 e do Morris Minor - 848cc de 34hp; com 3.05 metros de profundidade, 1.41 metros de largura e 1.35 metros de altura). O Morris Mini Minor estréia em 26 de agosto de 1959, sendo comercializado como Austin Sevem (!) ou Morris Mini Minor.
Durante a Segunda Guerra, desenha um carro de pequeno porte, depois revelado como o Morris Minor, lançado em 1948. Ele desenhou e projetou um carro com tração dianteira, mas que nunca foi lançado, contudo, serviu de inspiração para a criação do Mini. Na verdade ele ficou um pouco chateado com esta não utilização do seu projeto e saiu da Morris, indo trabalhar na Alvis. Em 1955 ele retorna (agora a Morris é encampada pela British Motor Corporation - BMC), como desenhista chefe, nomeado por Leonard Lord, presidente da empresa. Com a chamada Crise de Suez, a BMC pede a Issigonis, para dar andamento ao projeto de um carro econômico e compacto. Criou-se, ai, o Mini (com capacidade de abrigar 4 adultos e suas bagagens, com suspensão independente nas 4 rodas, motor dianteiro transversal - adaptado do Austin A37 e do Morris Minor - 848cc de 34hp; com 3.05 metros de profundidade, 1.41 metros de largura e 1.35 metros de altura). O Morris Mini Minor estréia em 26 de agosto de 1959, sendo comercializado como Austin Sevem (!) ou Morris Mini Minor.
O amigo de Issigonis, John Cooper (que morreu em 24/12/2000), viu no Mini algo que ele poderia utilizar com sua experiência como preparador e Campeão do Mundo em Marcas e da F1 (59 e 60). A potencialidade do Mini é enorme, inclusive, porque ele era muito estável. Em outubro de 1961, nascia o Mini Cooper, com freios a disco dianteiros e com o motor de 997cc, com dupla carburação SU (apesar que em muitos dos casos, se colocavam dois Webber), tirando uma potência de 55hp! Na verdade assim nascia o Austin Mini Cooper e o Morris Mini Cooper (assim eram vendidos).
A primeira coisa que se alterou foi o motor original de 848cc, que vinha do Morris Mini-Minor, para uma capacidade maior (997cc), passando dos 34bhp para 55bhp. Ainda, sob o capô haviam 2 carburadores SU, uma nova caixa de direção e um reformado sistema de freios, principalmente os dianteiros, onde os discos passaram para 10 polegadas. Para a devida homologação (para se fazer rallye no Grupo 2), foram produzidas 1.000 unidades.
A BMC, com os Minis, é a primeira equipe de fábrica de rallyes, contratando pilotos como Rauno Aaltonen, Timo Mäkinen e Paddy Hopkirk. Para um melhor desempenho, em 1963, os motores passam a ser de 1071cc com 70hp, numa versão conhecida como Mini Cooper S ("S'' de Special), resultando no primeiro lugar em Monte Carlo, em 1964, com Hopkirk e Liddon. Já no final de 1964, temos novo motor (1275cc, com 78hp), que no início de 1965, Timo Mäkinen ganha o Monte. Imaginem que o sucesso era tanto, que a inveja (principalmente dos franceses), chegou ao cúmulo de desclassificar em 1966, os 3 Minis que chegaram em 1º, 2º e 3º lugares em Monte Carlo, com Mäkinen, Aaltonen e Hopkirk (que equipe!!!). Os franceses reviraram os Minis (que derrotavam sempre os DS, que sempre eram derrotados anteriormente pelo Saab), encontrando "pêlo em ovo", ou seja, falaram que o filamento dos faróis Lucas não estavam de acordo com as regras das leis de trânsito da França!? Eles estavam utilizando lâmpadas halógenas. Sobrou, até mesmo para outro gigante dos Rallyes - Roger Clark - com seu Lotus Cortina, que tinha ficado em 4º lugar (também foi desclassificado pelo mesmo motivo). E adivinha quem estava em 5º lugar? Citroën é claro.
Em 1967, Aaltonen ganha novamente o Rallye de Monte Carlo e no ano seguinte, 3 Minis chegam em 3º, 4º e 5º lugares em Monte (ficam nestas classificações, porque, estavam na mesma classe dos Ford Escorts MKI e dos Porsches 911S). Nos anos 60 eles ganharam mais de 25 rallyes e várias provas de pista.
Em outubro de 67, nasce o MKII (com vidros traseiros mais amplos e lanternas de freio retangulares), sendo que 2 anos mais tarde a BMC se transforma em BLMC (British Leyland Motor Corporation), sendo lançado o MKIII. Em 1971 os Mini Cooper não são mais produzidos. Tentaram melhorar as vendas com o lançamento do Clubman 1275 GT - um fracasso de vendas. Em 1980 a BLMC passa a se chamar Austin Morris Group e os Minis são rebatizados de Austin Mini. Em 1988 a fábrica passa a se chamar Rover Group, fazendo surgir os Rover Mini, fabricados até 2001 (em 1990 houve a volta do famoso Cooper, com motor de 1275cc com 61hp. em 1991, a empresa de John Cooper vende um kit de conversão para injeção eletronica aprovado pela Rover, aumentando a potência para 80hp). O MKIII vai até 1996, sendo substituído pela Rover pelo MKIV, com air bag, com radiador dianteiro e não mais lateral (o mais famoso era o John Cooper S Works com 90hp).
Foram fabricados Minis na Venezuela (chamados de Mini Cord - tinha o Mini Cord SB e o Mini Cord FA - depois que a fábrica fechou, relançaram um Mini Cord JC Cooper e um Mini Cord JC Cabriolet). Também fizeram Minis no Chile e no Uruguai, em fibra de vidro no final dos anos 60, assim como foram fabricados Minis na Bélgica (1972-1981), na Austrália (1961-1978), na Itália (Innocenti 1965-1975), na Espanha (Authi - Automoviles de Turismo Hispano-Ingleses de 1968-1975), e África do Sul nos anos 70. Em 14 de setembro de 2000, foi feito o último Mini oficial de série, na fábrica de Longbridge.
Em 1980 fizeram uma porcaria chamada de Austin Mini Metro, convertido mais tarde de Rover 100. A velha cara do Mini voltou e em 18 de setembro de 2000 foi o último a ser fabricado, tendo como sucessor o BMW Mini Cooper. Foram fabricados mais de 5 milhões e 400 mil unidades no mundo todo de Minis. Hoje, bom... existe o Cooper S, mas... é outra história.
Muita gente famosa queria ter um Mini e muitos tem até hoje este charmoso carro na garagem. Enzo Ferrari, sempre gostava de dar umas voltas em seu Mini (compreensível), já que a Ferrari da época... quebrava, pegava fogo, etc... e os Beatles... bom, cabiam todos, menos o Ringo e seu nariz (ou um ou outro).
O Mini Cooper 997cc, (que foi feito de setembro de 61 a dezembro de 63 - 25.000 unidades), era preparado com um motor tipo 9F da BMC, com uma compressão de 9:1, com 2 carburadores SU HS2, com 55bhp a 6000rpm, com disco de 7 polegadas de freio na frente e rodas Mini-lite de 10 polegadas, pneu Dunlop Gold, com uma performance máxima de 137kph (o 998cc tinha quase o mesmo desempenho, atingindo 145kph). O Mini Cooper S 1071cc (março de 1963 a agosto de 1964 - 4.017 unidades), tinha um motor com 9:1 de compressão, com 70bhp a 6000rpm, atingindo 152kph.
O Mini Cooper S 970cc (feitos 972 para homologação - março de 1964 a janeiro de 1965), tinha 9.75:1 de compressão, com 65bhp a 6500rpm, atingindo 148kph. O MK1 1275cc, veio de março de 64 a outubro de 67 (14.000 unidades), com 9.5:1 de compressão, com 76bhp a 5800rpm, atingindo 154kph. O MK2 (outubro de 67 a março de 70 - 7000 unidades) tinha a mesma perfomance, assim como o MK3 (março de 70 a julho de 71 - 19.500 unidades).
Nem só de carro vivia o Departamento de Competições da BMC - pilotos e co-pilotos fizeram história - no caso do Mini havia a turma que gostava de fazer rallye sem se importar se ganhava ou não dinheiro com isso, ou no mínimo se ganhava pouco com esse divertimento. Ai incluo os primeiros works 850 como Pat "Tish" Ozanne, Alec Pitts, Ken James, Tom Christie, John Milne, Mike Sutcliffe, Tommy Gold e Derek Astle. Mas... a rapadura é doce mas não é mole não... o Departamento sentiu a necessidade de chamar os profissionais, como a Nancy Mitchell, Peter "The Bear" Riley, Don Morley, John Sprinzel, David Seigle-Morris e a Pat Moss. Depois, vieram os míticos Paddy Hopkirk, Rauno Aaltonen, Timo Makinen, Tony Fall (isso tudo para rallye, porque, para a pista foram contratados John Rhodes e John Handley). E o mesmo caminho seguia na escolha dos co-drivers, como a fabulosa Ann Wisdom, Tony Ambrose, Henry Liddon, Paul Easter, Mike Wood e Ron Crellin. Quando eu falo destes caras, eu estou me referindo apenas aos Minis, pois, a BMC (Competitions Department em Abingdon), tinha um time formado por Austin-Healey e por MGs.
O debut do 850cc foi no Norwegian Viking Rally, em setembro de 1959 com o Mini de licença YOP 663 (Marcus Chambers e Pat Moss, que deu uma enorme ajuda, pois, ela pilotava um Austin A40). Depois vieram mais 7 outros minis, com várias tripulações, competindo em rallies até março de 1961. O 997 debutou no Monte de 62 com o 11 NYB, pilotado por Aaltonen (bateu) e sua saga foi até 1964, com o 570 FMO no Spa-Liége-Spa, pilotado por J. Wadsworth. Já o 1.071 tem início com o famoso 8 EMO no Monte de 63, pilotado pelo Hopkirk e terminando no Monte de 65 (essa Mini na verdade só fez essas duas provas), com Baxter. O "S" 1275 teve uma contribuição enorme que foi de 1964, no Acropolis, onde o AJB 33B fora pilotado pelo Aaltonen, até 1970 com o SOH 878H, pilotado pela turma Handley, Poole, Vernaeve na Maratona de 84 Horas (aliás, os dois primeiros se retiraram e só sobrou para o último). Assim termina a saga deste fabuloso carro.
O 1275cc substitui o S Type 1071cc entrando numa nova fase em março de 1964. Ou seja a classe de 1300cc tinha um novo concorrente que atormentou a vida das outras fábricas. Coincidia com a nova regulamentação do Grupo III (vide os Minis AJBs e BJB). Os competidores do Mini chamavam essa nova versão de Mini Power (isso porque ele pulou de 68 para 75bhp? Não... isso porque o conjunto de torque com suspensão era fantástico - aliás, outras coisas que quebravam foram substituídas ou melhoradas, como a embreagem, a caixa de velocidades, o radiador de óleo, dois tanques e até mesmo os bancos). Esse Mini atuava agora no classe de 1 litro competindo na European Touring Car Championship. O primeiro a ganhar com esse novo modelo foi o Timo no Tulip com o AJB 66B. Era um carro fantástico para as provas alpinas e com uma boa preparação, suplantava o Ford Galaxy nas pistas. Com a nova regulamentação para o Grupo III de 64, no Alpine o Rauno estreou o lightweight car (AJB 55B), com portas, capô e tampa traseira de alumínio. Foi com estes carros que o Paul Easter entrou para valer, com o Timo no Tour de France no BJB 77B. Também, foi nesse período que a Mini fazia os famosos testes de destruição no País de Gales - também, foi nesta época que eles descobriram que o Mini podia voar (Mini Fly!). O Driver Tests foi utilizado, também, para os MGBs e para os Sprites de pista. Quem participava destes testes? Olha só: Rauno Aaltonen/Henry Liddon, Tony Fall/Mike Wood, Paddy Hopkirk/Ron Crellin, Timo Makinen/Paul Easter e Ytterbring/Lars Persson.
O Fiasco de Monte começou em 65 quando a FIA publicou o Appendix J para todos os eventos de 66. Eles previam que para homologar carros para o Grupo I, precisaria haver sido fabricado pelo menos 5 mil carros e a interpretação do Automóvel Clube de Mônaco, é que o Mini não havia ainda cumprido esta meta nos 12 meses, para a produção do Mini-Cooper S. A encrenca começou ai. O regulamento foi mexido para prejudicar especificamente os Minis que estavam ganhando tudo. Outros tiveram problemas, como a Saab, ao ponto desta e da Volvo não participarem do Monte daquele ano pela ambiguidade e de "outros" problemas alegados na época. A BMC conseguiu comprovar que produzira 5047 carros iguais aos que iriam participar em Monte. Eles mandaram uma auditoria independente para verificar se isso era verdade e se tal produção ocorrera nos 12 meses. Dai eles junto com a FIA, mudaram novamente as regras a poucas semanas do evento. Em dezembro o Stuart Turner e o Henry Taylor do departamento de competições da Ford, foram a Paris para entender os 100 pontos colocados no regulamento e, voltaram satisfeitos. A questão dos faróis não estava listada nestes pontos. O problema estava localizado no GI, onde os Minis atuavam (junto com os Cortinas). 4 carros formavam o Time de Minis - Timo Makinen com o GRX 555D, o Rauno Aaltonen com o GRX 55D, o Paddy Hopkirk com o GRX 5D e no Grupo II o Raymond Baxter com o GRX 195D (foram aceitos 245 carros para o Monte daquele ano, sendo 34 Minis - destes 12 tinham tripulação inglesa - o que gerou mais ódio nos franceses). Na chegada em Mônaco o Wilson McComb da BMC já foi hostilizado, por outro lado, havia 4 fiscais que não falavam nada em inglês e só fiscalizaram carros com times ingleses. O pior é que numa conversa de restaurante ouvi-se que os times ingleses deste ano não iriam ganhar, e que já estava tudo arrumado. Isso foi dito por um dos oficiais do rallye. Eles invocaram até do revestimento dos bancos dos minis, que formavam um banco concha com uma capa. Como não havia como deter os ingleses, os franceses recorreram a regulamentação internacional dizendo que os faróis não estavam condizente com tais regras, principalmente, dos carros do Aaltonen e do Hopkirk (Minis), do Roger Clark (Lotus Escort) e do Bengt Soderstrom (Lotus Cortina). Resumindo desclassificaram todos os 3 Minis que ficaram nos 3 primeiros classificações, o Escort do Roger Clark que ficara em quarto, além dos carros do Bengt e do Vic Elfor, e do Hillman Imp da Rosemary Smith (que ganhara o Coupe des Dames). Houve 32 protestos - nunca houve tantos - o Automóvel Clube de Mônaco rejeitou todos, dai apelaram para a FIA, que - advinhem... rejeitou todos. Well... depois deste vexame, onde quem ganhou foi um time francês que ficara em quinto lugar, com um Citroen DS21 - o sapo - em 66 os Minis voltam a ganhar e a Citroen não... que pena.
Para quem se interessar eu indico como leitura obrigatória "The Illustrated History of the Works Minis in International Rallies and Races", do Peter Browning, com prefácio do Paddy Hopkirk, ed. Haynes (ISBN 0 85429 967 X). Lá tem fotos, histórias saborosas e todos os detalhes técnicos dos Minis.
Mas... basicamente a história do Mini se divide em 3 fases: a fase do motor 850cc; a fase do 997cc e a fase do S (com motores 1.071cc, 1.275cc e 970cc). Não se pode somente falar do S, sem mencionar as duas fases anteriores, que foram de suma importância para consolidação do modelo, tanto em competições, como no mercado comercial.
O Mini Cooper S 970cc (feitos 972 para homologação - março de 1964 a janeiro de 1965), tinha 9.75:1 de compressão, com 65bhp a 6500rpm, atingindo 148kph. O MK1 1275cc, veio de março de 64 a outubro de 67 (14.000 unidades), com 9.5:1 de compressão, com 76bhp a 5800rpm, atingindo 154kph. O MK2 (outubro de 67 a março de 70 - 7000 unidades) tinha a mesma perfomance, assim como o MK3 (março de 70 a julho de 71 - 19.500 unidades).
Nem só de carro vivia o Departamento de Competições da BMC - pilotos e co-pilotos fizeram história - no caso do Mini havia a turma que gostava de fazer rallye sem se importar se ganhava ou não dinheiro com isso, ou no mínimo se ganhava pouco com esse divertimento. Ai incluo os primeiros works 850 como Pat "Tish" Ozanne, Alec Pitts, Ken James, Tom Christie, John Milne, Mike Sutcliffe, Tommy Gold e Derek Astle. Mas... a rapadura é doce mas não é mole não... o Departamento sentiu a necessidade de chamar os profissionais, como a Nancy Mitchell, Peter "The Bear" Riley, Don Morley, John Sprinzel, David Seigle-Morris e a Pat Moss. Depois, vieram os míticos Paddy Hopkirk, Rauno Aaltonen, Timo Makinen, Tony Fall (isso tudo para rallye, porque, para a pista foram contratados John Rhodes e John Handley). E o mesmo caminho seguia na escolha dos co-drivers, como a fabulosa Ann Wisdom, Tony Ambrose, Henry Liddon, Paul Easter, Mike Wood e Ron Crellin. Quando eu falo destes caras, eu estou me referindo apenas aos Minis, pois, a BMC (Competitions Department em Abingdon), tinha um time formado por Austin-Healey e por MGs.
O debut do 850cc foi no Norwegian Viking Rally, em setembro de 1959 com o Mini de licença YOP 663 (Marcus Chambers e Pat Moss, que deu uma enorme ajuda, pois, ela pilotava um Austin A40). Depois vieram mais 7 outros minis, com várias tripulações, competindo em rallies até março de 1961. O 997 debutou no Monte de 62 com o 11 NYB, pilotado por Aaltonen (bateu) e sua saga foi até 1964, com o 570 FMO no Spa-Liége-Spa, pilotado por J. Wadsworth. Já o 1.071 tem início com o famoso 8 EMO no Monte de 63, pilotado pelo Hopkirk e terminando no Monte de 65 (essa Mini na verdade só fez essas duas provas), com Baxter. O "S" 1275 teve uma contribuição enorme que foi de 1964, no Acropolis, onde o AJB 33B fora pilotado pelo Aaltonen, até 1970 com o SOH 878H, pilotado pela turma Handley, Poole, Vernaeve na Maratona de 84 Horas (aliás, os dois primeiros se retiraram e só sobrou para o último). Assim termina a saga deste fabuloso carro.
O 850cc entrou nas competições para lutar contra os VW, Reanult Dauphine, Fiat 600, Ford Anglia, Triumph Herald e Standard 10... na verdade somente o Hillman Imp brigava com ele, pois, aqueles citados nem faziam cosquinha... Dai o Departamento de Competições começou a pensar que com um motor mais forte, perto dos 1000cc (surgindo o 948cc). O debut do 850 foi no rallye noroegues Viking com Marcus Chambers com o YOP 663. Mas o considerado o primeiro Works Team foram os 3 Minis de licença TMO. A primeira vez que o pessoal da Mini sentiu um potencial neste carro, foi quando ganhou na classe em 1960 no Geneva Rally, com o Don e Erle Morley (618 AOG), ganhando do fabuloso Erik Carlsson com um Saab e de dois DKW Junior. O debut da Pat Moss (com fantástica Ann Wisdom) foi no TMO 560 no Lyon-Charbonnières Rally, onde quebrou a transmissão (ela gostava de quebrar a transmissão, fez o mesmo com um works Austin-Healey).
A nova era vinha com o alvorecer de 1960 - em 61 o BMC Competitions Team de Abington, estreava com o 997cc (agora oficialmente com o dedo do John Cooper). A Pat Moss (com o 737 ABL) ganha o Monte no Coupe des Dames (teve um número imenso de problemas, além do mais o mesmo departamento estava cuidando de um Austin A110, de um MG Midget, de um MGA, de um big Healey, de um Riley 1.5 e... dos Minis... e ainda, dava suporte ao 11MYB do Geoff Mabbs. Rauno Aaltonen entra em 62 e foi chamado de Little Finn (o Timo Makinen era chamado de Big Finn estreou esse ano também, com o 407 ARX de 997cc). Pat Moss também mudava de dupla - vinha Pauline Mayman que além de ótima co-driver era ótima piloto (o que incomodava um pouco a gordinha), já que a Ann Wisdom se retirou das provas para casar com o Peter Riley. O fabuloso Paddy Hopkirk estreou com o 407 ARX.
997cc
Em 1963 entra em cena o S Type Mini-Cooper com 70bhp, diverso dos anteriores 55bhp (o motor era o 1.071cc) - foi memorável a participação do Paddy Hopkirk e do co-driver Henry Liddon no Tour de France daquele ano no 33 EJB #38.RAC Rally de 65 - DJB 93 B de Aaltonen e Ambrose
O 1275cc substitui o S Type 1071cc entrando numa nova fase em março de 1964. Ou seja a classe de 1300cc tinha um novo concorrente que atormentou a vida das outras fábricas. Coincidia com a nova regulamentação do Grupo III (vide os Minis AJBs e BJB). Os competidores do Mini chamavam essa nova versão de Mini Power (isso porque ele pulou de 68 para 75bhp? Não... isso porque o conjunto de torque com suspensão era fantástico - aliás, outras coisas que quebravam foram substituídas ou melhoradas, como a embreagem, a caixa de velocidades, o radiador de óleo, dois tanques e até mesmo os bancos). Esse Mini atuava agora no classe de 1 litro competindo na European Touring Car Championship. O primeiro a ganhar com esse novo modelo foi o Timo no Tulip com o AJB 66B. Era um carro fantástico para as provas alpinas e com uma boa preparação, suplantava o Ford Galaxy nas pistas. Com a nova regulamentação para o Grupo III de 64, no Alpine o Rauno estreou o lightweight car (AJB 55B), com portas, capô e tampa traseira de alumínio. Foi com estes carros que o Paul Easter entrou para valer, com o Timo no Tour de France no BJB 77B. Também, foi nesse período que a Mini fazia os famosos testes de destruição no País de Gales - também, foi nesta época que eles descobriram que o Mini podia voar (Mini Fly!). O Driver Tests foi utilizado, também, para os MGBs e para os Sprites de pista. Quem participava destes testes? Olha só: Rauno Aaltonen/Henry Liddon, Tony Fall/Mike Wood, Paddy Hopkirk/Ron Crellin, Timo Makinen/Paul Easter e Ytterbring/Lars Persson.
A BMC também dava apoio a times privados, como para o Barrie Williams que ganhou o Welsh Rally e o Ronnie McCartney ganha o Circuit of Ireland. Warwick Banks e John Rhodes ganham no Mallory Park Three Hours Race. John Handley e Ralph Broad ganham Brands Hatch Six Hours. Paddy Hopkirk e Julien Vernaeve ganham na classe de 1000cc o Spa 24 Hours Touring Car Race. John Fitzpatrick ganha na classe 1300cc o BRSCC National Saloon Car Championship e Warwick Banks ganha o European Touring Car Cahmpionship. Harry Kallstrom ganha o Nordic Rally Championship ou seja os 4 top rallies (Norway, Denmark, Finland e Sweden). Picko Troberg ganha o Swedish Ice Racing Champion, Borje Osterberg o Swedish Speed Racing Champion e finalmente o Timo Makinen o Finnish Ice Racing Champion.
Preparação para o Monte de 66
O Fiasco de Monte começou em 65 quando a FIA publicou o Appendix J para todos os eventos de 66. Eles previam que para homologar carros para o Grupo I, precisaria haver sido fabricado pelo menos 5 mil carros e a interpretação do Automóvel Clube de Mônaco, é que o Mini não havia ainda cumprido esta meta nos 12 meses, para a produção do Mini-Cooper S. A encrenca começou ai. O regulamento foi mexido para prejudicar especificamente os Minis que estavam ganhando tudo. Outros tiveram problemas, como a Saab, ao ponto desta e da Volvo não participarem do Monte daquele ano pela ambiguidade e de "outros" problemas alegados na época. A BMC conseguiu comprovar que produzira 5047 carros iguais aos que iriam participar em Monte. Eles mandaram uma auditoria independente para verificar se isso era verdade e se tal produção ocorrera nos 12 meses. Dai eles junto com a FIA, mudaram novamente as regras a poucas semanas do evento. Em dezembro o Stuart Turner e o Henry Taylor do departamento de competições da Ford, foram a Paris para entender os 100 pontos colocados no regulamento e, voltaram satisfeitos. A questão dos faróis não estava listada nestes pontos. O problema estava localizado no GI, onde os Minis atuavam (junto com os Cortinas). 4 carros formavam o Time de Minis - Timo Makinen com o GRX 555D, o Rauno Aaltonen com o GRX 55D, o Paddy Hopkirk com o GRX 5D e no Grupo II o Raymond Baxter com o GRX 195D (foram aceitos 245 carros para o Monte daquele ano, sendo 34 Minis - destes 12 tinham tripulação inglesa - o que gerou mais ódio nos franceses). Na chegada em Mônaco o Wilson McComb da BMC já foi hostilizado, por outro lado, havia 4 fiscais que não falavam nada em inglês e só fiscalizaram carros com times ingleses. O pior é que numa conversa de restaurante ouvi-se que os times ingleses deste ano não iriam ganhar, e que já estava tudo arrumado. Isso foi dito por um dos oficiais do rallye. Eles invocaram até do revestimento dos bancos dos minis, que formavam um banco concha com uma capa. Como não havia como deter os ingleses, os franceses recorreram a regulamentação internacional dizendo que os faróis não estavam condizente com tais regras, principalmente, dos carros do Aaltonen e do Hopkirk (Minis), do Roger Clark (Lotus Escort) e do Bengt Soderstrom (Lotus Cortina). Resumindo desclassificaram todos os 3 Minis que ficaram nos 3 primeiros classificações, o Escort do Roger Clark que ficara em quarto, além dos carros do Bengt e do Vic Elfor, e do Hillman Imp da Rosemary Smith (que ganhara o Coupe des Dames). Houve 32 protestos - nunca houve tantos - o Automóvel Clube de Mônaco rejeitou todos, dai apelaram para a FIA, que - advinhem... rejeitou todos. Well... depois deste vexame, onde quem ganhou foi um time francês que ficara em quinto lugar, com um Citroen DS21 - o sapo - em 66 os Minis voltam a ganhar e a Citroen não... que pena.
Para quem se interessar eu indico como leitura obrigatória "The Illustrated History of the Works Minis in International Rallies and Races", do Peter Browning, com prefácio do Paddy Hopkirk, ed. Haynes (ISBN 0 85429 967 X). Lá tem fotos, histórias saborosas e todos os detalhes técnicos dos Minis.
Vamos aos Works Minis
(eu procurei trazer fotos e detalhes de competição só dos Works)
(eu procurei trazer fotos e detalhes de competição só dos Works)
Mini Cooper Works (850cc) YOP 663
Mini Cooper Works (850cc) TJB 199
Esse carro foi construído junto com o TJB 199, em agosto de 59, mas não tenho a foto dele. Estreou no mesmo ano no Viking Rally com o Chambers, ficando em 51 na geral. Bad, so Bad!
Mini Cooper Works (850cc) TJB 199
Esse foi o segundo Mini Works, fabricado em agosto de 59 (o YOP 663, também foi fabricado no mesmo mês - eram irmãos de série). Estreou em 59 no Rallye de Portugal, com Mitchell ficando em 54 na geral, e em 60 entrou no Tulip com Sprinzel, ficando em segundo na classe.
Mini Cooper Works (997cc) 33 EJB
Esse carro está no Gaydon Museum of the British Motor Industry em Warwick, e foi utilizado pelo Paddy Hopkirk e Henry Liddon, quando ganharam o Monte de 64. Antes (63), fez o Tour de France com Hopkirk e Liddon, ficando em terceiro na geral e primeiro na classe. O Paddy e o Henry estavam para entrar no Ford Falcon Team antes do convite em pilotar para a BMC. Esse carro especificamente ficou famoso, sendo o primeiro a ser recriado em miniaturas e alguns foram clonados com a mesma cor e adesivagem para serem expostos em showrooms, espalhados pelo país.
Assinado pelo Hopkirk - Tour de France de 63 - terceiro na geral, primeiro na classe.
Mini Cooper Works (1275cc) EBL 56C
Esse carro foi construído pelo Mick Legge para o Alpine Rally de 65, pilotado pelo Paddy Hopkirk e Henry Liddon, ganhando a Coupe D´Or (Silver Cup), para 3 no consecutive clean events (sem penalidades). Em 1965 Paddy Hopkirk e Henry Liddon, ficam em segundo na classe, no Alpine Rally, no mesmo ano os dois ficaram em sexto no 1000 Lakes e em segundo na classe no RAC. Em 66 Fall e Liddon ficam em segundo na geral no Geneva Rally, já a dupla Zasada e Leszczuk ficam em primeiro na classe. Ainda em 66 faz o Danube Rally RAC com Marjetta Aaltonen e Carolyn Tyler. Em 67 foi vendido para British Vita Racing (no mesmo ano o Hopkirk pilotou tal carro no segmento Rallycross). Em Club Rallying, participou em 82 do RAC Golden 50, com Grahem Brown, em 84 o Coronation Rally, com Guy Smith - em 89 do Pirelli Classic Marathon com o Paddy Hopkirk e Alec Pool.
Recentemente no Pirelli Classic Marathon de 89 (Paddy Hopkirk e Alec Pool) - 13 na Geral
Ficaram em 13 porque quebraram no Stelvio
Genebra 1966
Alpine Rally de 65
1000 Lakes de 65
RAC de 65
Czech Rally de 66
Pirelli Classic Marathon (special Giau Stage), de 1989
Paddy Hopkirk em Millbrook nas filmagens para uma série da BBC
Paddy Hopkirk em Millbrook nas filmagens para uma série da BBC
Mini Cooper Works (997cc) 977 ARX
Esse é um 997cc que participou em 62 do RAC, ganhando na classe com o Aaltonen; em 63 do Monte ficando em terceiro na geral e ganhando na classe com Aaltonen e no mesmo ano, com Sprinzel, participou no Alpine mas sofreu um acidente (não tinha essa cor vermelha no Alpine) - fotos dele abaixo.
Coupe des Alpes de 63, com a dupla John Sprinzel e Willy Cave
Premiação do Monte em 63 - Aaltonen e Ambrose no 977 ARX.
Monte de 63 com Aaltonen e Ambrose
Mini Cooper Works (997cc) 569 FMO
Este 997cc fez o Monte de 64, com Aaltonen, ficando em sétimo na geral e terceiro na Classe.
Mini Cooper Works (1275cc) CRX 89B
Mini Cooper Works (1275cc) CRX 89B
Este 1275cc fez o RAC de 64, com Aaltonen; 65 fez o Circuito da Irlanda com Hopkirk (1 na geral e na classe), Rallye da Escócia com Hopkirk, Rallye da Polônia com o Aaltonen (1 na geral e na classe), Rallye 3 Cidades com Aaltonen (1 na geral e na classe) e o RAC com Fall (terceiro na classe).
RAC de 65 - Tony Fall e Ron Crellin com um S 1275.
1965 - Munique-Viena-Budapet com Aaltonen e Ambrose
Circuito da Irlanda de 65, vencido pela dupla Hopkirk e Harryman
Rallye da Polônia de 65 - carro do Aaltonen e Ambrose
Mini Cooper Works (1275cc) CRX 90B
Esse não teve muita sorte em sua vida de rallye. Em 64 participa do RAC com o Hopkirk, mas se retira, já em 65 fica em segundo na classe com o Morley e se acidenta no Three Cities Rally com Halliwell.
Mini Cooper Works (1275cc) DJB 92B
Esse 1275cc fez em 65 o Rallye da Escócia com o Timo, o Rallye da Alemanha com o Hopkirk (1 na classe) e o RAC com Lucenius (1 na classe); em 66 o Rallye da Suécia com o Timo e o Circuito da Irlanda com o Fall (1 na geral e na classe).
Mini Cooper Works (1275cc) DJB 93B
Em 65 participa do Rallye da Suécia com Aaltonen, do Acropolis com Timo, no Alpine com o Mayman e no RAC com Aaltonen (neste fica em primeiro na geral e na classe); em 66 participa do Alpine com Hopkirk (primeiro na geral e na classe), do Scottish com Fall (primeiro na geral e na classe) e do London Rally com o Fall.
Ganhadores do RAC de 65: Rauno Aaltonen e Tony Ambrose - Cooper S 1.275cc
RAC de 65
É... Gulf London Rally de 66... esse #4 era o DJB 93B do Fall e Wood.
Scottish Rally de 66 com o Fall e Wood
Rallye da Suécia (Svenska Rallyt) de 65, com Aaltonen e Ambrose.
RAC de 65 (no Austin Healey estavam o Makinen e o Easter que ficaram em segundo) - Aaltonen e Ambrose - primeiro lugar (European Champion).
Diorama da foto acima...
Mini Cooper Works (1275cc) GRX 309D
Esse 1275cc fez em 66 o Rallye da Suécia, com o Aaltonen e com ele o Tulipa (1 na geral e na classe), o Alpino com o Fall, o 1000 Lakes e o RAC com o Aaltonen (que ficou em ambos em 2 na classe); em 67 o Alpino com Fall; em 68 o Acroplolis com Timo; em 69 Silverstone, Snetterton e Thruxton com o Rhodes, Brands Hatch com Rhodes e Hopkirk (3 na classe) e Nurburgring com Rhodes e Mabbs.
3 Horas de Sebring de 67, com Hopkirk e Rhodes (os dois trocando figurinhas)
Idem Fall e Krauklis
Idem - os dois acima sobre a água.
Mini Cooper Works (1275cc) GRX 310D
Competiu de 66 a 69 - em 1966 participou do Rallye da Suécia com o Aaltonen, com ele no Tulipa ficou em primeiro na geral e na classe, no Alpine pilotou o Fall, no 1000 Lakes o Aaltonen fica em terceiro na geral e segundo na classe - ele mesmo pilota no RAC daquele ano e fica em segundo na classe. em 1967, o Fall pilota no Alpine e em 68 o Timo no Acropolis. Em 1969 o Rhodes pilota em Silverstone, Snetterton, Thruxton, Brands Hatch (com Hopkirk - ficam em terceiro na classe) e em Nurburgring (com Mabbs). GRX 310D: Era modificado para o Grupo 2. O motor era de 1293cc, com uma compressão de 12.5:1, com um camshaft de 649. Tinha 2 Weber 45 DCOE, com 100bhp(+), com freios a disco de 10 polegadas, com rodas Minilite de 5.5 polegadas.
Tulpen Rallye de 66 - em solo holandês os míticos Rauno Aaltonen e Henry Liddon.Mini Cooper Works (1275cc) GRX 555D
Monte de 66 - o ano da ladroagem, quando o Timo fica em primeiro.
Atuou em 1966, tendo como piloto o Timo Makinen. Monte foi aquele vexame praticado pelos franceses com a cumplicidade do Automóvel Clube de Mônaco, ao desclassificarem este carro que ficou em primeiro. No Rallye da Polônia, onde ficou neste último em segundo na geral e primeiro na classe.
Monte de 66
Rallye da Polônia (Rajd Polski), de 66 - estacionado o GRX 555D do Timo e Easter e ao lado (#45), o Puch do mítico Zasada.
Monte de 66
Monte de 66 (GRX 555D), do Makinen e Easter
Mini Cooper Works (1275cc) GRX 5D
Rallye das Tulipas de 67 com David Benzimra e Terry Harryman.
Este carro participa da vergonha praticada pelos franceses em Monte de 66 - o Hopkirk foi desclassificado. No mesmo ano Fall participa do Flowers Rally, o Timo fica em primeiro na classe no Tulipa e participa do RAC; em 1967 Hopkirk fica em primeiro na geral e na classe, no Circuito da Irlanda, Benzimra participa do Tulip Rally, Fall faz o Scottish e London Rally, além de participar junto com Hedges e Vernaeve das 84 Hour Marathon, ficando em segundo na geral e primeiro na classe (esse carro vinha com motor de 1275cc contudo, nesta prova usou o 970cc). Ainda em 67 Hopkirk participa do Tour de France e no ano seguinte, no Canada Shell 4000. Esse carro especificamente foi chamado de Giant-killing Mini Cooper.
RAC Rally de 66 com Timo Mäkinen e Paul Easter.
Monte de 66 - a vergonha francesa
Shell 400 de 68
Monte de 66 - a vergonha francesa
Shell 400 de 68
Mini Cooper Works (1275cc) GRX 55D
Aaltonen Monte de 66
Também participou de Monte 66, com o Aaltonen (desclassificado) e no mesmo ano Hopkirk sofre acidente no Circuito da Irlanda.
Aqui em fase de restauração
Monte de 66
Mini Cooper Works (1275cc) GRX 311D
GRX 311 D no RAC de 1967 - Makinen e Easter
Participou do Acropolis em 66 com Hopkirk ficando em terceiro na geral e primeiro na classe, ele também pilotou no Rallye da Alemanha e no Alpine. Em 1967 Ytterbring fiou em segundo na geral no Scottish; Timo pilota no Alpine e Hopkirk fica em segundo na geral e em primeiro na classe no Circuito da Irlanda de 1969. A foto mais cobiçada do Mini é a tirada no RAC de 67 (contudo, não ná nos registros oficiais que ele tenha participado do RAC daquele ano, mas a legenda é sempre essa). Vide o carro abaixo (LRX829E).
RAC Rally de 1967, com o Mini do Makinen sem carburadores mas com injeção
Mini Cooper S Works (1275cc) LRX 829E
Aqui no Alpine como GRX 311D
Este carro mostra uma malandragem da BMC - em 67 sua placa (licença) para a participação do Alpine Rally, usam o carro de licença GRX 311D (acima), e colocam a licença LRC 829E. Neste rallye, o Timo e o Easter foram retirados do Grupo 6... Quem falou que inglês também não é malandro?! Vamos lá, o LRX 829E participou de dois rallies em 67 o Tulip com Rauno Aaltonen e Henry Liddon (terceiro na geral - GII) e no Geneve com Julian Vernaeve e Liddon, ficando em segundo na geral e na classe (GII).Mini Cooper Works (1275cc) GRX 195D
Participou da vergonha imposta pelos franceses, no Monte de 66, com o Raymond Baxter e J. Scott; no mesmo ano entrou no Alpine com o Tony Fall e o Mike Wood e essa dupla no final do ano fizeram o RAC, chegando em terceiros na classe. Em 67 a dupla Fall/Wood, participa do Rallye das Flores, já Timo e Easter do Acropolis - no mesmo ano, Timo e Keskitalo ficam em primeiro na geral e na classe no 1000 Lakes.
Em 67 no Rally of the Flowers
Em 1967 nos 1000 Lakes - dupla Makinen e Keskitalo
Monte de 66, com Raymond Baxter e Jack Scott.
Mini Cooper Works (1275cc) LBL 6D
Este carro é exemplo de eficiência - participou de uma só prova - a mais dura: Monte Carlo de 1967 (um ano após a desclassificação injusta). A dupla Aaltonen e Liddon ficam em primeiro na geral e primeiro na classe. Basta! Os franceses ficaram mudos novamente com o giant-killer.
Mini Cooper Works (1275cc) LBL 66D
Em 67 participa do Monte com Timo e Easter. Em 68 do Tulip com a mesma dupla (engraçado que em ambas eles ficam na 41a colocação). Tiram o carro dos rallies e o colocam na pista: em 1969 é pilotado por John Rhodes em Silverston (sexto), Crystal Palace (quarto), Mallory Park (quarto), Silverstone (oitavo), Outlon Park (décimo segundo) e Saltzberg (primeiro).Dias de hoje sem o restauro
Mini Cooper Works (1275) LRX 827E
Tulip Rally de 67
Antes de tudo deve-se alertar que este foi o participante do último rallye internacional (1967 - Grupo 6 - Alpine Rally), que teve a vitória de um Mini. Outro fato curioso: esse carro foi vendido pelo Competitions Department para empregados da MG Abingdon, pelo valor simbólico de 25 libras. Em 67 Timo ganha na classe o Tulip, Fall fica em primeiro na geral e na classe no Geneve e para fechar o ano, Hopkirk fica em primeiro na geral e na classe no Alpine. Depois destas vitórias, o carro é mandado para pista em 69 com o piloto J. Handley: Silverstone (quarto), Thruxton (quarto), Silverstone (terceiro), Crystal Palace (terceiro), Mallory Park, Silverstone (sexto), Brands Hatch e Salzbürgring (segundo na geral e na classe).Alpine Rally
Mimi Cooper Works (1275cc) LRX 828E
Esse foi meio fraquinho de rallye - em 1967 participou do Acropolis e do Danube Rally com o Aaltonen, no primeiro foi retirado e no segundo foi desqualificado. Mas por outro lado, é o carro que mais aparece em eventos clássicos como um exemplo de verdadeiro works Mini. Dizem que é o mais perfeito exemplar de works, fora de museu (principalmente do BMIHT Museum em Gaydon (UK).Paddy Hopkirk e o Garry Chapman em 67 no Southern Cross Rally
Em 68 na mesma prova de Cross, com Evan Green e George Shepheard
Rauno Aaltonen e Henry Liddon no Acropolis de 67
Mini Cooper Works (1275cc) AJB 55B
TdF (Tour de France) de 64 de Rauno Aaltonen e Tony Ambrose - no exato momento que os mecânicos falaram: "F..." - o mesmo aconteceu com o Hopkirk no Acropolis. Contudo, no mesmo ano Aaltonen ficou em quarto na geral e primeiro na classe no Alpine.
Mini Cooper Works (1275cc) AJB 44B
Este carro é famoso, só porque ganhou Monte com o Timo em 65 (geral e classe), mas perdeu em 64 o Alpine e o Tour de France com Hopkirk, além de no mesmo ano, perder o RAC com o Orrenius. De Museu é o modelo mais bem restaurado (quem quiser visitá-lo está no Heritage Motor Centre, em Gaydon, Reino Unido).Foto contemporânea em diorama do Timo Makinen e o P. Easter
Hpokirk no rallye alpino de 64
Mini Cooper Works (1275cc) JBL 495D
RAC antes da porrada
Fez em 66 com Hopkirk e Harryman o Geneve, depois o London com Hopkirk e Crellin. No mesmo ano o Alpine com Aaltonen e Liddon (terceiro na geral e segundo na classe) e para terminar no RAC a dupla Lampinen/Ambrose batem o carro. Em 67 participa do Rallye da Suécia ficando em terceiro na geral e primeiro na classe, com Aaltonen e Liddon.RAC de 66
RAC de 66 - Lampinen e Ambrose
Mini Cooper Works (1275cc) ORX 7F
Coitadinho, só participou de um rallye - O Monte de 68, mas ficou em terceiro na geral e em primeiro na classe, com o Aaltonen.
Mini Cooper Works (1275cc) ORX 777F
Makinen e Easter novamente no BJB 77B, em 91 no Charringtons RAC Historic, onde ficaram em primeiro.
Em 64 entraram no Alpine com Timo e Vanson e no Tour de France com motor 970cc, Timo e Easter bateram, mas em 1991 ganharam um rallye histórico com esse mesmo carro.Mini Cooper Works (997cc) - 477 BBL
Logan Morrison e Ross Finlay no RAC Rally
Esse Mini em abril de 62 participa do RAC com Morrison e fica em terceiro na classe. No Monte de 63, ficam em primeiro na classe com o Morrison e no mesmo ano faz o Tour de France com Aaltonen e bate com Morrison no Scottish. Em 64 faz novamente o Monte com Baxter, ficando em segundo na classe.
Mini Cooper Works (1.071cc) 8 EMO
Esse é outro Mini muito bem conservado até os dias de hoje. Só fez dois rallies e nenhuma pista. Fez o Monte de 63 com Hopkirk, onde ficou em quarto na geral e em segundo na classe, e somente em 65 fez outro Monte, agora com o Baxter, que se retirou. Mas... eu tenho 3 fotos dele (logo abaixo), participando do RAC de 63, mas muitos registros falam que ele não participou desta prova. O 8 EMO: Era uma versão melhorada do GRX, com 1293cc e compressão de 11.4:1 e camshaft de 510. Tinha 2 carburadores SUHS4, de 1.5 polegadas. Depois, foi utilizado nele uma carburação dupla da Weber (45 DCOE).
RAC de 63
RAC de 63, onde a dupla Hopkirk e Liddon ficaram em quarto
Mini Cooper Works (1275) JBL 493D
Esse 1275 fez em 66 o Rallye da Techoslováquia com o Timo (terceiro na geral e segundo na classe) e os 1000 Lakes com ele também (primeiro na geral e na classe).
1000 Lakes de 66
idem
Mini Cooper (997cc) 737 ABL
Monte de 62 com a Moss e a Wisdom (aqui ele era verde com teto em preto)
Esse foi o carro que a Pat Moss mais pilotou - ele é de novembro de 61, mas só entrou em rallye no Monte de 62, onde a Pat ficou em sétimo na classe (depois ela pegou a mão). No mesmo ano ela fica em primeiro na geral e na classe no Tilip e no Baden-Baden Rally, e para fechar o ano fica em terceiro na geral e primeiro na classe, no Geneva. Em 63 quem assume o volante é P. Mayman, ficando em quarto na classe no Monte e no Tulip, e em primeiro na classe no Trifels Rally.
1962 - Rallye Baden-Baden - dupla Pat Moss e Mayman - primeiro na geral e na classe (Categoria Ladies).
Aqui no Baden-Baden (vermelho)
Mini Cooper Works (1275cc) 407 ARX
Monte de 63 - Hopkirk e Scott
Este já começou a sair da fábrica no Alpine Rally com Aaltonen, que se retirou, acontecendo o mesmo no 1000 Lakes daquele ano de 1962. Mas nas mãos de Makinen, fica em primeiro na classe no RAC. Já em 63 fica em segundo no Monte com Hopkirk, se retirando do Tour de France com Makinen e retornando a vitória, com Morrison no RAC.
Aaltonen e Palm no Coupe des Alpes de 62
Mini Cooper Works (1275cc) RBL 450F
Acropolis de 68
Aaltonen ficou em quinto na geral e em primeiro na classe no Acropolis de 68, depois, esse carro foi para as pistas, com Handley e Enever nas 6 Horas de Brands Hatch de 69, ficando em quarto na geral e segundo na classe, retirando-se (com a mesma dupla), no Spa 24 Hours e Nurburgring 6 Hours.
Mini Cooper Works (1275cc) HJB 656D
Em 66 ficou em décimo na geral do Acropolis, com o Timo, no Rallye da Polônia o Aaltonen se retirou e para fechar o ano, o Makinen ganha o 3 Cidades (primeiro na geral e classe). Em 67 o Lampinen fica em décimo quinto na geral em Monte e o Aaltonen se retira do East African Safari.
Rallye da Polônia com Aaltonen e Liddon.
Fall e Joss (décimo na geral)
Mini Cooper Works (1275cc) AJB66B
Alpine de 64
Saiu da fábrica e já fez sucesso - ficou em primeiro na geral e na classe no Tulip de 64, com o Timo, ainda neste ano com o Mayman ficou em sexto na geral e primeiro na classe no Alpine e primeiro na classe no Tour de France. Já em 65 o Timo se retira do Czech Rally e o Fall fica em segundo na classe nos 3 Cidades.
Silverstone de 64 com o AJB66B com Makinen e o 33EJB com Hopkirk
Mini Cooper (1275cc) LRX 830E
Mini Cooper (1275cc) LRX 830E
Em 67 ficou em primeiro na geral e na classe no Acropolis com o Hopkirk e, no mesmo ano com o mesmo resultado, na 84 Hour Marathon com o Poole, Enever e Baker.
Na Marathon de la Route de 67 os works #39 (GRX 5D) do Tony Fall/Julien Vernaeve/Andrew Hedges (ficaram em segundo); #40 (LRX 830E) do Alec Poole/Roger Enever/Clive Baker (sofrerem um acidente) - tinha, neste evento, ainda, o FPA 205B do Terry Moss/Les Blackburn/Des Silverthorne (que foram desclassificados). Mas o veículo de Assistência que era legal.
Mini Cooper Works (997cc) 18 CRX
Coupe de Alpes de 63, com a dupla Pauline Mayman e Val Domleo - ganham a Coupe des Dames e quinto na Categoria Turismo.
Esse Mini foi destinado a time de mulheres e fabricado em dezembro de 1962. Foi colocado em rallye em 63 no Alpine, ganhando na classe e em 64 J. Thompson se retirou de Monte.
Mini Cooper Works (1275cc) CRX 91B
A foto acima é quando ele foi testado, antes de competir - sua fabricação é de outubro de 64 e entrou no Monte de 65 - só fez esse rallye com o Hopkirk e Liddon, chegando na 26a posição na geral e... primeiro na classe - nada mal para um rallye só na vida.
Mini Cooper Works (1275cc) OLB 45F
Fabricado em janeiro de 68, fez o Tour de France em 69 com o Hopkirk ficando em décimo quarto na geral e em primeiro na classe, e no mesmo ano, fez Brands Hatch com o Rhodes (bateu). Fotos deste carro assinadas pelo Paddy Hopkirk.Mini Cooper Works (1275cc) XJB 308H
Esse modelo não fez o menor sucesso - apesar que o XJB ainda ganhou alguma coisa. Esse carro nasceu na decadência do Mini, em 1970. Fez duas provas o World Cup Rally, mais conhecido como o London-Mexico, faturado pelos fantásticos Ford Escorts - nesta prova o Handley quebrou, e no Scottish Rally o Hopkirk ficou em segundo na geral e em primeiro na classe. Foi só.
Mini Cooper Works (850cc) 619 AOG
Tommy Wisdom - Monte de 60
Mini Cooper Works (850cc) 618 AOG
Tom Wisdom e Jack Hay
Foi construído em novembro de 59 e já participou no mesmo ano do Rallye de Portugal com o Riley, (64 na geral). Em 60 participou de 3 provas: Monte com Riley (23 na geral), Geneva com Morley (14 na geral) e no Acropolis com Sutcliffe (31 na geral e quinto na classe).Peter Riley e Rupert Jones (largada em Oslo), Grupo 2
Mini Cooper Works (850cc) 617 AOG
Fabricado em novembro de 59 estreou em 60 no Monte com Michell (que se retirou) e fez mais duas provas no ano: Geneva (27 na geral e segundo na classe) e Acropolis (retirou-se), ambas com Ozanne.
Mini Cooper (850cc) TMO 559
Esse foi o terceiro works da Mini e o que mais participou de rallies depois do YOP 663 e do TJB 199. Fabricado em outubro de 59 logo de cara participou do RAC com Ozanne (retirou-se). Em 1960 fez 4 rallies: Monte com Ozanne (retirou-se), Circuit of Ireland com Hiam (retirou-se), Alpine com James (bateu) e novamente o RAC com Seigle-Morris, ficando em sexto na geral e segundo na classe. Ainda em 61 fez o Tulip com o mesmo piloto do RAC ficando em 23 na geral e terceiro na classe. Esse era o primeiro dos TMOs (teve o TMO 560 e o 561 - foi a base do 850 para o futuro sucesso do Mini - estes 3 carros ajudaram a desenvolver o Mini Cooper S).Claro... os Minis eram preparados na fábrica da MG... claro.
Mini Cooper Works (850cc) TMO 560
Esse Mini ficou famoso (não sei porque), nas mãos da Pat Moss. Como os outros TMO foi fabricado em outubro de 59, participando neste ano do RAC com Pitts (retirou-se). Em 60 fez 4 rallies: Monte com Pitts (73 na geral), Tulip com Chistie (36 na geral e primeiro na classe), Alpine com Pitts (4 na classe) e RAC com Christie (retirou-se). Aliás a Christie se retirou do Monte de 61, assim como Pat Moss o fez no Lyons-Charbonnières, e imitando Seigle-Morris se retirou do Acropolis de 61. Uma curiosidade - hoje o Mini Cooper é conhecido na cor vermelha - pintaram esse de vermelho em Monte e este bateu - dizia-se na época que o vermelho era uma cor que chamava desastre mas a BMC gostava da cor, pintando, inclusive os Austin-Heralye. Mas no começo, ninguém gostava de pilotar um Mini vermelho - é para vocês verem como são as coisas.Mini Cooper Works (850cc) TMO 561
Este é o último da saga dos TMOs, fabricado em outubro de 59. Fez o RAC com James (retirou-se) no mesmo ano de fabricação. em 60 fez os 4 rallies: Monte com Morley (33 na geral), Tulip com Ozanne (72 na geral e sexto na classe), Alpine com Gold (14 na geral e primeiro na clase) e o RAC com Sutcliffe (oitavo na geral e 4 na classe). Em 61 fez mais dois rallies: Monte com Astle (retirou-se) e Tulip com Riley (12 na geral e primeiro na classe).
Mini Cooper Works (850cc) TJB 199
É o segundo Mini Works - fabricado em agoste de 59 junto com o primeiro (YOP 663), fez apenas 2 rallies: o de Portugal com Mitchell (54 na geral) e o Tulip com Sprinzel (43 na geral e segundo na classe) - foto acima é do Tulip.Mini Cooper Works (1275cc) LBL 666D
Monte de 67 - o #205 (LBL 666D), do Hopkirk e Crellin com assinatura do Hopkirk
Mini Cooper Works (1275cc) AJB 33B
1000 Lakes de 65, Makinen e Keskitalo
Dos AJBs foi o que mais realiziou rallies - fabricado como os outros em fevereiro de 1964, participou neste ano do Acropolis com Aaltonen (retirou-se), e no 1000 Lakes com Timo, que chegou em quarto na geral e em primeiro na classe. Em 65 fez mais 4 provas: Suécia com o Hopkirk (que se retirou), e com o Timo mais 3: Tulip, Alpine e 1000 Lakes, todos ficando em primeiro na classe.
O Timo Mäkinen no Rallye 1000 Lagos na Finlândia.
Mini Cooper Works (1275cc) LBL 590E
Diferente de seus irmãos LBL, esse foi fabricado no ano seguinte (1967), e participou apenas de um só rallye: Flowers com o Hopkirk, que ficou em segundo na geral e na classe.Rallye dei Fiori com Paddy Hopkirk e Ron Crellin
Ele exposto recentemente em Beaulieu (2010)
Mini Cooper Works (1275cc) ORX 707F
Fabricado em janeiro de 68 na leva dos ORXs e RJB, participou apenas de duas provas no mesmo ano: Monte com Fall (quarto na geral e segundo na classe), e Tulip com Vernaeve (terceiro na geral e primeiro na classe). Mini Cooper Works (997cc) 277 EBL
Coupe des Alpes de 63, com Aaltonen e Ambrose
Produzido em maio de 63, participou no mesmo ano de 3 rallies: Alpine com o Aaltonen (primeiro na categoria e classe), Tour de France com Mayman (retirou-se), RAC com Mayman (trigésimo na geral), e com ele ainda em 64, no Monte onde bateu.
Mini Cooper Works (1275cc) EBL 55C
Rallye de Genebra onde Aaltonen e Ambrose ficaram em primeiro na geral e na classe
Produzido em 65, fez apenas 3 provas naquele ano todos com o Aaltonen: Geneva (primeiro na geral e classe), 1000 Lakes (segundo na geral e na classe), e Alpine (décimo quarto na classe).
No Geneve de junho de 1965
Mini Cooper Works (1275cc) ORX 77F
Produzido em janeiro de 68 fez apenas naquele ano 3 rallies: Monte com o Timo (55 na geral), Flowers com Aaltonen que se retirou e 1000 Lakes com o Timo, que também se retirou.
Mini Cooper Works (1275cc) LBL 606D
Monte de 67 com Fall e Joss... assinatura do Tony Fall
Nasceu em dezembro de 66, e fez 3 provas bem distintas: em 67 o Monte com Fall (décimo na geral), em 68 o rallye de Portugal, com Hopkirk (segundo na geral e primeiro na classe), e em 69 Nurburgring co Handley e Poole (quebraram).
Aqui quanto estava a venda em 2009
Mini Cooper Works (1275cc) RJB 327F
Produzido em janeiro de 68, só entrou em competição em 1969 - Oulton Park com Handley (15 na geral e quarto na classe), depois fez Spa 24 Hours, com Rhodes e Mabbs (quebraram). Em 70 fez o Southern Cross Rally com Culcheth (retirou-se) e com o mesmo piloto, esse Mini participou do Rally of the Hills (quarto na geral). Fraquinho. Na verdade esse carro foi mandado para a Austrália e pintado na cor azul, com faixas brancas.
Mini Cooper Works (997cc) 570 FMO
Fabricado em 63 fez o Monte de 64 com o Timo (quarto na geral e segundo na classe), e no mesmo ano fez Spa-Sofia-Liège com Wadsworth (20 na geral). Vida curta.
Mini Cooper Works (997cc) 11 NYB
Outro works de vida curta. Produzido em 62, fez no mesmo ano o Monte com Aaltonen - capotou e pegou fogo.
Mini Cooper Works (1275cc) EJB 55C
Nasceu em março de 65 e neste ano só fez as duas provas de sua vida: Czech Rally com Aaltonen (primeiro na geral e classe), e com Kallstrom fez o RAC, onde quebrou.
Mini Cooper Works (1275cc) JLB 494D
Fabricado em 66 e só correu neste ano em 4 rallies: Czech com Aaltonen (primeiro na geral e classe), 1000 Lakes com o Lusenius (sexto na geral e terceiro na classe), 3 Cidades com o Fall (quebrou), e RAC com Kallstrom (segundo na geral e primeiro na classe).
Mini Cooper Works (1275cc) JMO 969D
Fabricado em 66, fez carreira nos rallies e na pista: 66 duas provas: Alpine com o Timo (quebrou) e o RAC com Hopkirk (quebrou). Em 67 o rallye da Suécia com o Timo (quebrou). Em 68 Circuit of Ireland com o Hopkirk (quebrou) e o rallye da Escócia com o Ytterbring (segundo na geral e primeiro na classe - Ufa!).
Mini Cooper Works (1275cc) URX 550G e 560G
Tour de France de 1969 - #12 - URX 550G - Culcheth/Syer; #56 - URX 560G - Handley/Easter e #57 - OBL 45F - Hopkirk/Nash.
Ambos foram construídos em maio de 69. O 550G fez neste ano o Tour de France com Culcheth (quinto na geral e segundo na classe), e depois em Hockenheim Handley ficou em quinto na classe. Já o 560G no mesmo ano fez as mesmas provas (era um time só), com Handley batendo no Tour de France e o Rhodes ficando em sexto na geral e terceiro na classe, em Hockenheim. Carros preparados para pista.
Ainda os sem imagem...
(são carros ou que se acidentaram ou que quebraram, por isso não saíram na foto... será?)
Mini Cooper Works (850cc) 363 DOC
Produzido em março de 61 (primeiro a ser fabricado nos anos 60 - o último foi o 619 AOG em novembro de 59) e no mesmo ano colocado no Acropolis, onde o Morley bateu. Em 62 fez dois rallies: Monte com Jones (77 na geral e terceiro na classe) e o Tulip com Seigle-Morris que se retirou da prova.
Produzido em dezembro de 62 juntamente com o 18 CRX. Fez em 62 o Tulip com o Hopkirk (segundo na geral e primeiro na classe), e o Alpine com o McCluggage que se retirou da competição.
Mini Cooper Works (1275cc) CRX 88B
Produzido em outubro de 64 junto com os outros CRX, contudo, esse só participou de uma prova: O Monte com Aaltonen, que se retirou por quebra.
Mini Cooper Works (1275cc) AGU 780B
Único carro produzido em novembro de 64 e pilotado somente pelo Kallstrom (quebrando em todas as provas), participando nesse ano do RAC e em 65 do Monte e do Suécia.
Mini Cooper Works (1275cc) JBL 172D
Apesar dos outros JBLs serem produzidos em maio de 66, este foi o primeiro da série produzido em abril de 66, juntamente com o HJB 656D. Quebrou em todas as provas: 66 no Acrópolis com Timo e no da Alemanha com o Fall; em 67 no Alpine e no Tour de Corse com o Aaltonen.
Mini Cooper Works (1275cc) OBL 46F
Produzido junto com os ORXs e OBLs em janeiro de 68 no ápice do departamento de competições. Esse em 68 quebrou no Circuit of Ireland com o Ytterbring e trombou em Brands Hatch com o Handley.
Mini Cooper Works (1275cc) YMO 881H
Esse foi o penúltimo Mini a ser construído para competições, fabricado em 1970, no mesmo ano do XJB 308H. Entrou no Southern Cross Rally com Cowan, quebrando.
Mini Cooper Works (1275cc) SOH 878H
E... finalmente, esse foi o último Mini de competição, construído também em janeiro de 70. Tentou participar das 84 Hour Marathon com Handley, Poole e Vernaeve, but... quebrou. Assim termina a saga dos Minis. Ufa... nem acredito.
Testes com os Works antes das provas
8 EMO
Competition Department
Preparação do Alpine de 64
Acropolis de 68 - Assistência para o S 1275, do Timo Mäkinen e do Paul Easter.
O Rallye di Sanremo de 68, onde o Aaltonen e Liddon abandonaram.
Esse é o carro do Lydden Hill, no Rallycross de 68.
Cooper 1275cc, recebendo assistência da "British Leyland Special Tuning Department"
Goodwood Revival
Tour de France de 64
works team antes do Monte de 65
Time de Monte 64
Celebração no Hotel de Paris - Monte 64
Joan Cahier, Don Morley, Joachim Bonnier, Tony Ambrose, Graham Hill, Juan Fangio, Erle Morley, Paddy Hopkirk, Alec Issigonis, Stuart Turner e Henry Liddon - isso que é comemoração!
BMC Works Rally Team de 1967
Time de Monte 64
Celebração no Hotel de Paris - Monte 64
Joan Cahier, Don Morley, Joachim Bonnier, Tony Ambrose, Graham Hill, Juan Fangio, Erle Morley, Paddy Hopkirk, Alec Issigonis, Stuart Turner e Henry Liddon - isso que é comemoração!
BMC Works Rally Team de 1967
Depois do Monte de 65
Aaltonen e Ambrose
Hopkirk
Rallye da Polônia o Mäkinen e o Easter.
Acropolis Rally de 66: #82 - Makinen/Easter - HJB 656 D (10 na geral e 2 na classe), #67 - Hopkirk/Crellin - GRX 311 D (3 nageral e 1 na classe) e #77 - Aaltonen/Liddon - JBL 172 D.
Rallye Vltava 1966: #16 com Sobieslaw Zasada e Zenon Leszczuck e #75 com Rauno Aaltonen e Henry Liddon (ganhadores).
Cena: Silverstone em 1964: No AJB 66B estava o Timo (que ganhou o Tulip com esse carro neste ano), e do outro lado no 33 EJB, estava o Hopkirk (que ganhou Monte com esse carro neste ano). É Mole?!
Tour de France de 1963: no #27 o Makinen (Morrison) e no #38 Hopkirk (Liddon)
LBL590E, CRX89B, CRX88B, AJB66B, URX550G, URX560G, LBL606D e ORX707F
No Acroplis de 67 o time todo de works Cooper: #99 do Timo Mäkinen e Paul Easter; #92 do R. Aaltonen e H. Liddon e o #89 do P. Hopkirk e do R. Crellin (que chegou em primeiro - LRX 830E).
O BMC25 atendia os Times de Minis
Filminhos
XX
Top Gear sobre os 30 anos do Mini
XX
Filminho de época
XX
Filminho de época
XX
Tributo
XX
Hopkirk testando
XX
Hopkirk em Monte
XX
Os míticos agora sábios
XX
Carro feito para ginkana
XX
Não aguentei... trailer do Italian Job de 69 (em HD)
XX
Luis Cezar
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