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4.2.11

Corso Carnavalesco

Vamos falar um pouco do Corso Carnavalesco - já que estamos perto do Carnaval. Eu pensei que houvesse mais fotos, mas só consegui estas (quem tiver mais, me mande).
A imagem “http://www.areliquia.com.br/Artigos%20Anteriores/images/57carn54.jpg” contém erros e não pode ser exibida.Corso carnavalesco, ou simplesmente corso, é o nome que os passeios das sociedades carnavalescas do século XIX adquiriram no início do século XX, no Rio de Janeiro, após uma tentativa de se reproduzir no Brasil as batalhas das flores (ou das rosas), características dos carnavais mais sofisticados da virada do século, como, por exemplo, o da cidade de Paris e de Nice.
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A brincadeira consistia no desfile de carruagens enfeitadas – e, posteriormente, de automóveis sem capota – repletos de foliões que percorriam o eixo Avenida Central-Avenida Beira-Mar. Ao se cruzarem, os ocupantes dos veículos (geralmente grupos fantasiados), lançavam uns nos outros, confetes, serpentinas e esguichos de lança-perfume. Por sua própria natureza, o corso era uma brincadeira exclusiva das elites, que possuíam carros ou que podiam pagar seu aluguel nos dias de carnaval.
Uma importante divulgação do corso aconteceu durante o carnaval de 1907, quando as filhas do então presidente Afonso Pena (foto acima), fizeram um passeio no automóvel presidencial, pela Avenida Beira-Mar, no Rio de Janeiro.

O corso era o mais difundido evento do carnaval carioca na primeira década do século XX, ocupando todo eixo carnavalesco durante os três dias de folia e abrindo espaço somente (e mesmo assim em horários predeterminados), para os grupos populares (chamados genericamente de ranchos), na noite de segunda-feira e para as Grandes Sociedades, na noite de terça-feira gorda. Os grandes centros urbanos brasileiros rapidamente aderiram à moda surgida na capital e passaram a apresentar corsos em suas principais artérias durante o carnaval.

A imagem “http://veja.abril.com.br/250298/imagens/cultura1.jpg” contém erros e não pode ser exibida.Segundo Eneida de Moraes, autora do livro História do Carnaval Carioca, a popularização dos automóveis afastou os foliões das classes alta e média, e nos anos 40, o corso acabaria desaparecendo de vez. Felipe Ferreira, em seu O Livro de Ouro do Carnaval Brasileiro, sugere que o surgimento de bailes exclusivos para elite (como o famoso Baile do Municipal no Rio de Janeiro, após a organização do carnaval carioca em 1932, teve papel determinante na decadência do corso).
http://www.almanaquedacomunicacao.com.br/blog/wp-content/uploads/2007/08/merchandising-corso-casa2.JPG
No final do século XIX o Brasil descobriu o merchandising, mas foi no século XX com as Feiras Nacionais e principalmente com o Carnaval, que ações promocionais do gênero ganharam destaque. Na festa de Momo os corsos, eram veículos para a divulgação de produtos e serviços (na foto, em ação promocional de uma imobiliária em 1919).
Década de 20- O carro enfeitado da Família Barreto no desfile carnavalesco, copiando os padrões do corso burguês da Avendia Paulista. Créditos: Carnaval em Branco e Negro. Imagens do carnaval paulistano (1914-1988).
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Em Assis (SP) - 1918
Carnaval na avenida Paulista, em 1926.

Av Paulista 1915
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http://cariocadorio.files.wordpress.com/2009/11/1949-a-cigana-e-o-carro.jpg
Luis Cezar

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