Opel Ascona 400
O Opel Ascona - nas provas de rallye - foi uma tentativa de se colocar um carro médio, com motor mais podente, com o intuito de ganhar provas do WRC. O Chevette fez muito sucesso neste sentido, mas somente dentro do Reino Unido e na Alemanha. O objetivo da Opel era obter sucesso mundial, e ai o caminho era ter um piltoto de ponta, juntamente com seu navegador e um ótimo carro. Daí surgir o Opel Ascona 400 (e num outro segmento, o Opel Manta 400). Isso tudo sob um grande patrocinador.
Este projeto nasceu sob a base do Ascona. Em 1970 a Opel tinha um projeto (chamado internamente de 1.450), que gerou o Opel Manta Coupé lançado em 9 de setembro e o Opel Ascona, fora lançado no dia 28 de outubro (na versão 2 e 4 portas, além da station wagon de 3 portas, chamada de Caravan ou Voyage). Esses modelos ficavam entre os já existentes Opel Kadett e Opel Record (o Record era, também, utilizado por times privados de rallye). O Ascona (A) foi desenvolvido para competir comercialmente com o Taunus da Ford, sendo produzido até 1975 (692.000 unidades). Levou vários motores desde o de 1.2l ao de 1.9l. O Ascona 1.9SR foi um sucesso em rallyes, com o Walter Rohrl ganhando o European Rally Championship em 1974 [a empresa preparadora Steinmetz, desenvolveu uma versão especial do Ascona SR, com 2 carburadores Solex, obtendo um power de 125PS (92KW)]. De 1971 a 1975 o Ascona é exportado para os EUA, sob o nome Opel 1900, vendido pelos dealers da Buick (eram equipados com a injeção da Bosch - a famosa K-Jetronic).
O Ascona B foi apresentado no Salão de Frankfurt em 1975, com motor de 2.0l. No Reino Unido chamava-se de Vauxhall Cavalier. Foram fabricados mais de 1.200.000 Ascona B até agosto de 1981 (teve desde motor 1.2l a 2.4l). O Ascona C (era o Monza fabricado no Brasil), foi lançado em agosto de 1981, como parte do projeto J da GM. Era fabricado em Russelsheim na Alemanha, em Antwerp na Bélgica e em Luton na Inglaterra. A fabricação foi até agosto de 1988, quando surgiu o Opel Vectra A. Teve motores de 1.3l a 2.0l.
O Ascona B foi apresentado no Salão de Frankfurt em 1975, com motor de 2.0l. No Reino Unido chamava-se de Vauxhall Cavalier. Foram fabricados mais de 1.200.000 Ascona B até agosto de 1981 (teve desde motor 1.2l a 2.4l). O Ascona C (era o Monza fabricado no Brasil), foi lançado em agosto de 1981, como parte do projeto J da GM. Era fabricado em Russelsheim na Alemanha, em Antwerp na Bélgica e em Luton na Inglaterra. A fabricação foi até agosto de 1988, quando surgiu o Opel Vectra A. Teve motores de 1.3l a 2.0l.
Ah... chegamos no Ascona 400 (Rally Car). Baita carro forte. Eu lembro dele como Rothmans Ascona 400, quando o time formado por Ari Vatanen e o inglês Terry Harryman, ganhou em 1983, o Safari Rally (Malboro Safari Rally). Lembra o Ascona B. Construído pela Opel (sobre a plataforma do Manta B) e nas mãos de Walter Röhrl, levou o campeonato do WRC (drivers' title) em 1982. As empresas Irmscher e Cosworth eram partners no projeto. A Cosworth entregava um motor de 16 válvulas, com comando duplo e a Irmscher, fazia a carroceria e o interior do carro.
Manta 400
Guy Fréquelin num Manta 400 em 2008
O Ascona 400 (projeto 5516), foi lançado oficialmente em 6 de março de 1978. Para homologação da FISA (hoje FIA) no Grupo 4, foi necessário a produção de 400 unidades. Essa produção foi feita em Antwerp e terminada em primeiro de outubro de 1979. Ao todo foram 2 anos de desenvolvimento e testes para polir essa jóia de carro de rallye (todo esse esforço ficou concentrado em Russelsheim). O Ascona 400 foi derivado do Ascona B de 2 portas, mas com algumas modificações aerodinâmicas (notem o largo spoiler dianteiro e traseiro). Tinha um câmbio Getrag de 5 marchas, com uma suspensão toda modificada para o rallye. O motor era preparado pela British Cosword, com partes do bloco do motor a diesel do Rekord (preparação do motor de 2.4 litros de Keith Duckworth). Ficou um motor movido a 16 válvulas, com um cabeçote mexido pelo Dr. Shrick da Opel (lembrava muito o motor do Fórmula 2 de 2 litros). Tinha carburadores Weber 48 DCOE, atingindo 240bhp a 7.500rpm. O Manta 400 tinha quase a mesma receita: Bloco do 2.0E, pistões largos, cabeçote do 2.3 litros diesel - transformando o motor num 2.4 litros de 16 válvulas (o modelo street tinha 144bhp). O motor para rallye tinha 230bhp e para a pista/rallye também tinha um motor de 340bhp. A corroceria era produzida, igualmente, pela Irmscher. O Ascona e o Manta 400 brilharam até... aparecer o Audi Quattro. Ai ficaram obsoletos. Foi o último carro com tração traseira a ganhar um campeonato mundial de rallye. De lá para cá, ou seja até hoje, temos somente carros 4x4 competindo. O Ascona 400 marcou o fim da era romântica.
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Filminhos
Ascona 400
XX
No gelo
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Monte de 83 várias lendas em Asconas 400
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Groupo B de 1985 - Swedish Rally
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Câmera a bordo
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Luis Cezar
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