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19.8.11

Jaguar E-Type - 50 anos

50 anos - old car!? Duvido muito... 50 anos para o Jaguar E-Type ou como nos EUA o chamam: XK-E, não é nada. Ele tem 50 anos mas corpinho de 20, e note que não precisa fazer lipo - ainda mais na sua concepção leve (todo de alumínio). Aqui vou postar apenas umas pinceladas sobre o E-Tye, pois, deve-se destacar o seu passado e presente esportivo.
Este Cat foi produzido de 61 a 75, humilhando os italianos que diziam que os ingleses não tinham jeito para desenhar um carro, tampouco, colocar um motor de alta-performance (aliás, o Enzo Ferrari assim designou, em inglês macarrônico para Sean Curtis, quando estava fazendo o artigo sobre o carro na Classic Car Review, edição de 64:  The most beautiful car ever made). Nasce um icone nos anos 60, num turbilhão de mudanças. Mais de 70 mil destas obras de arte foram produzidas e quem tem ou teve... sabe o que eu estou falando, basta lembrar que em março de 2008, o Jaguar E-Type foi classificado em primeiro lugar no Daily Telegraph, na lista dos "100 mais belos carros de todos os tempos". Em 2004, a revista Sports Car International colocou o E-Type no primeiro lugar em sua lista de Top Carros esportivos dos anos 1960. Apenas 6 automóveis estão expostos permanentemente no Museu de Arte Moderna de NY, e lá está um roadster E-Type azul, tido como um exemplo de desenho master.
 
Quando foi apresentado ao público, foi designado como um grand tourer in two-seater coupé (FHC ou como todos sabem Fixed Head Coupé), ou no modelo OTS, ou Open Two Seater, conhecido entre nós apenas como conversível. Depois de alguns anos, foi fabricado o 2+2. Hoje, todos conhecemos esse carro como Série 1, 2 e 3 (no meio da Series 1 e 2, temos a chamada Series 1 1/2). Claro, claro... ´não esqueci - tem o Lightweight que foi inspirado no D-Type. A Jaguar quiz fazer 18 deste modelo, mas foram feitos 12 (um foi destruído e outros 2 foram trans formados em Coupé) - hoje em dia há carrocerias deste modelo sendo feitas, principalmente, para carros de pista e de rallye (ok - não esqueci - o Low Drag Coupé foi feito num exercício do departamento de competições e vendido a um piloto da Jaguar - hoje vale uma verdadeira fortuna).
 
Depois de muito sucesso nos anos 50, nas corridas - principalmente Le Mans, a Jaguar através de seu Departamento de Competições, queria substituir o XK-150 e se basear num novo conceito dentro da filosofia do D-Type. Dai surge o modelo-conceito (protótipo), denominado E1A de 1957. Foi todo construído em alumínio e motor do XK. Nunca foi apresentado para o público, e... lamentavelmente, foi desmanchado pela Jaguar. O E2A veio 3 anos depois, em 1960. Novamente, construído em alumínio, mas agora era um carro tido como works, ou seja, preparado para competições. Usava mogor de 3 litros derivado do XK, com injeção da Lucas.

Chegou a correr em Le Mans, sendo enviado para os EUA, com o tido de lá participar de provas curtas ou de endurance (foi usado pelo piloto Briggs Cunningham. Em 61 o carro volta ao Reino Unido, para ser utilizado como testing mule e depois ser destruído - o proprietário da época Roger Woodley não deixou isso acontecer e... salvou o carro. A mulher dele (sempre estas mulheres...), Penny Griffiths, em 2008 botou o carro em leilão na Bonham, onde alcançou a cifra de US$ 4.957.000,00! E a Jaguar, destruiu um e queria fazer o mesmo com esse.

Briggs Cunningham's Lightweight "E" types em Le Mans de 1963
O Lightweight foi produzido entre 63 e 64 (12 unidades) - na verdade foram 12 carros e 2 carros produzidos, exclusivamente, para a Jaguar como fábrica (reserva técnica). Era por assim dizer um evolução do Low Drag Coupé. Tinha a carroceria de alumínio, e muitas outras partes, inclusive rodas, eram feitos de material mais leve (inclusive o bloco do motor, que também era de alumíno, baseado no 3.8litros da Jaguar, que gerava 300bhp ou 224kw, bem diferente dos 265bhp, da versão comercial). Foi produzido um só destes carros na forma roadster. Todos estavam mais para GT do que para um simples sports car e... todos, vinham equipados com injeção. Ao contrário dos modelos C e D Types, não obtiveram resultado expressivo em Le Mans ou Sebring, mas tiveram sucesso, com times privados em outras provas, menos importantes. Um dos Lightweight foi modificado, conhecido como low-drag coupe (lindner-nocker car). Muito deles usavam motores maiores e mais potentes. Bob Jane ganha em 63 o Australian GT Championship com um lightweight.

Lindner Lightweight - low drag coupe
Há que se ressaltar que o E-Type teve muito sucesso nas provas da SCCA (production sports cars), diante do Grupo 44, e nas mãos do Bob Tullius, que foi campeão na classe B-Production, com um Series-3 V12, e com um motor de 4.2 de 6 cilindros, nas provas da SCCA.

O que houve é que a Jaguar ao fazer o E-Type queria seguir os paços do puro-sangue D-Type, chassis que vencera 3 vezes em Le Mans - além de tudo, havia a vontade de fazer um carro que fosse um rival a altura diante das Ferraris 250 GT(O), ou Aston Martin DB4 GT Zagato, ou até mesmo o Shelby Cobra... Os protótipos de alumínio chegaram perto - eram lindos, but... e não foi por falta de esforço, vide os carros (não eram os leves), preparados por John Coombs, tendo como pilotos o Roy Salvadori e Graham Hill em  61 e 62 - foram feitas algumas modificações como o wide-angle head e a tripa carburação Weber. Esta preparação fez o departamento de competições da Jaguar, chamar o Coombs para o preparar o projeto do Cat Leve. Foi quando o E-Type foi levado para a homologação como GT. Os leves foram feitos sobre a figura dos feitos em aço, mas com alterações significativas em aerodinamica. Surgiu assim o lightweight shell - the new competition E-Type, como era anunciado. Com carroceria e bloco de alumínio, retirou-se do modelo, um pouco mais de 200 quilos, que era empurrado por uma potência de 300 hp, num motor de 3.8 litros, com injeção Lucas e não mais os 3 Weber duplos.

A Jaguar bancava discretamente os times privados, sem entrar definitivamente na preparação dos carros. John Coombs e o time American Briggs Cunningham pegaram 3 lightweight, e colocaram em 1963 nas 12 horas de Sebring, onde dois deles chegaram em sétimo e oitavo lugar na geral - terminando em primeiro e segundo na classe GT de 4 litros, ficando na frente de 3 Ferraris 250GTOs. Os Lightweight faziam um sucesso relativo nos EUA, contudo os carros brancos com 2 listas de cor azul, não foram bem em Le Mans foram bem nos treinos, contudo, dos 3 carros inscritos 2 quebraram na 40a volta, já o carro sobrevivente ficou em nono na geral e segundo na classe, atrás de um Cobra, mas ficou na frente de todas as Ferraris GTOs, que eram antes da prova, consideradas as favoritas. O Time privado do Peter Sutcliffe, na Inglaterra ganhava algumas provas menores, assim como na Alemanha, havia um Time preparado por dum distribuidor Jaguar - Peter Lindner - que tinha um só carro, mas ganhou várias provas menores. Sadly morreu num acidente em Montlhery, em 64.
Inspirações, Protótipos e Produção:

The  Jaguar D-Type won LeMans once again in 1957.
D-Type - 1954/1957
XKSS - 1957
E1A - 1958
EA2 - 1960
Apresentação no Salão de Genebra de 1961
Salão de NY - 1961
3.8
4.2
4.2 Series 2
5.3
Jaguar E-Type Roadster papel de parede
Low Drag Lightweight Jaguar E-Type Concept car makes public debut 47 years after it was bu...
Low Drag Lightweig em ação.
Os Leves













1963 Jaguar E-Type Lightweight
Filminho 1
XX

Filminho 2
XX

Filminho 3
XX

Filminho 4
XX

Filminho 5
XX

Filminho 6
XX

Filminho 7
XX

Luis Cezar

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