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17.7.06

Pininfarina

Desde 1930 (para ser mais exato, a Società Anónima Carrozzeria Pinin Farina", foi constituída em 20/05/30, na que ficou famosa Corso Trapani), o desenho dos Pinifarina faz a saga do carro clássico, influenciando com seu desenho o mercado e a performance do carro. Conhecido mais como “Pinin”, este artista que deu forma e impulso necessário para que os carros que passaram a ser modificados por suas mãos, conhecessem o futuro em pleno presente. O primeiro modelo a ser modificado por Pinin (Battista Pininfarina), foi o Lancia de 1931, conhecido como "Lancia Dilambda", apresentada no Concours d’Elegance de Villa d’Este.

Depois outros modelos foram modificados e apresentados ao público. Muitos deles nunca chegaram a ser vendidos no varejo, ficando apenas como carro-conceito, mas o que é mais facinante na produção desta Casa de Desenhos, chamada de Casa de Sonhos, é que seus carros saíam da prancheta para as ruas. Ou seja, os carros chamados especiais ou eram feitos por encomenda por usuários "incomuns"; ou eram feitos por encomenda das montadoras para usuários comuns.

Battista Pininfarina e seu irmão Giovanni, contribuiram muito para o bem estar das almas de quem gosta de carro, seguindo a mesma trilha Renzo Carli, Sergio Pininfarina e por último, Andrea Pininfarina.

A beleza fica a cargo - ao meu ver dos seguintes carros (antes de 1980):

- Fiat 518 A Ardita, de 1932;
- Alfa Romeo 8C 2300, de 1933;
- Lancia Astura, de 1938;
- Cisitalia 202, de 1947, que figura como o primeiro carro como obra de arte a estar em exposição permanente no Museum of Modern Art de New York;
- Lancia Aprilia 4 porte, de 1946;
- Maserati A6 1500, de 1947;
- Alfa Romeo 6 2500 Cabriolet (sobre o chassis Freccia d'Oro), de 1948;
- Lancia Aurelia B20, de 1951;
- Ferrari 166 MM, de 1953 (chamada de "boca de tubarão");
- Maserati A6 GCS, de 1953 (4 exemplares - para competição nas Mille Miglia e Targa);
- Bentley R Continental, de 1954 (exemplar único construído para Charles Attwood);
- Lancia Aurelia B24 Spider, de 1954;
- Ferrari 375 MM, de 1954;
- Alfa Romeo Giulietta Spider, de 1955 (foram vendidas 27.000 unidades);
- Ferrari 250 GT California, de 1958 (106 exemplares apenas);
- Lancia Flavia Coupé, de 1961;
- Ferrari 250 Le Mans, de 1963
- Fiat Dino Spider, de 1966;
- Ferrari 275 GTS/4, de 1967; e,
- Ferrari 365 GTB/4, de 1968.

Lista Negra - Também, há coisas horrrrrrrrrrrrrrorosas (antes de 1980), tais como:

- Rolls Royce Phantom II, de 1937;
- Lancia Aprilia Aerodinamica, de 1936;
- Abarth 750 Record, de 1960;
- Fiati X, de 1960;
- Austin-Morris 1100, de 1963;
- Ferrari 250 P5, de 1968;
- Fiat 130 Coupé, de 1971;
- Fiat 130 Opera, de 1974;
- Lancia Beta Montecarlo, de 1975;
- Lancia Beta HPE, de 1975;
- Jaguar XJ Spider, de 1978;
- Lancia Gamma Spider, de 1978; e,
- Ferrari Pinin, de 1980.

Exemplos de arte



Em cooperação com a Peugeot, fizeram um carro para o cinema, espeficicamente para o filme
“Sabrina”, com Audrey Hepburn, William Holden, Humphrey Bogart e o Nash Healey Spider. O sucesso do filme e do carro, chamaram mais a atenção de Enzo Ferrari, que passou a encomendar carros para Pinin. O mesmo ocorreu com a Fiat.












1951 - Maserati A6 G 2000 Coupé 2+2


1954 - Maserati A6 GCS Berlinetta


1948 - Maserati A6 1500 Cabriolet


1952 - Ferrari 212 Inter

1958 - Ferrari 250 GT

No Bruxelles Motor Show, ocorreu o debut da Lancia Aurelia B24 S, protagonista do filme “Il Sorpasso” com Vittorio Gassman. Foram fabricadas 761 unidades todas vendidas para os EUA.

1954 - Lancia Aurelia B24 S

Ainda com a idéia de se exportar tudo para os EUA, aparece a Giulietta, também chamada por Pinin de “fair girl”. A Giulietta Spider se tornou um sucesso de vendas.

1963 - Ferrari 250 GT Berlinetta Speciale

Foram feitas 200 unidads desta Ferrari 250 GT SWB.


1968 - Ferrari 365 GTB 4 Daytona
The Pininfarina Calculation and Design Centre, apresenta no Salão de Frankfurt o (ou a) Dino 206 Competizione.
1967 - Ferrari Dino 206 Competizione

No Turin Motor Show, a Ferrari Berlinetta Boxer feita por Sergio Pininfarina, que assim se pronunciou ao retirar a capa que cobria o carro (imaginem este nomólogo com sotaque italiano): “Styling prototype of a history-making car which marked Enzo Ferrari’s conversion to the technical solution of the mid-engine. Low and flowing line with a groove along the flanks which ideally divides the body into two parts, so that they appear superimposed”.

Luis Cezar

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