O meu amigo Eduardo Prado me envia fotos da fábrica da McLaren Mercedes-Benz SLR, mas hoje em dia olhamos o McLaren-Mercedes e achamos o máximo em tecnologia e desenho, mas muitos esquecem a sua origem, que vem de alguns "McLaren" fabricados, como veremos neste blog, pela ordem dos mais recentes construídos. O SLR será sem dúvida alguma, um futuro carro clássico, como já o seu antecedo.
A(O) Mercedes-Benz SLR McLaren foi um carro nascido numa inspiração nítida em carros de competição; onde foi utilizada a melhor combinação com a utilização do conforto, a segurança, e o alto rendimento. Para quem tiver alguma pergunta mais técnica, faça a: SLR-experiencecentre@daimlerchrysler.com. Claro, que a Mercedes também teve a sua parcela de influencia que veio do seu legendário predecessor de 1955. Hoje o Mercedes-Benz SLR McLaren utiliza fibra de carbono (50%), sobre aço de primeira linha e do mais puro alumínio. A motorização é baseada na da equipada no AMG com 5.439cc, com um supercharged V8, com 460kW/626hp.
A performance é a seguinte: 3.8 segundos de 0 a 100km/h, passando dos 200 km/h na marca de 10.6 segundos e atingindo em 28.8 segundos a marca dos 300 km/h. A velocidade máxima do Mercedes-Benz SLR McLaren atinge os 334 km/h.
Em 1995 o McLaren F1 GTR entra na história como um dos mais vitoriosos carros GT em Le Mans (endurance race). Numa corrida de Le Mans o F1 GTR terminou em primeiro, em terceiro, quarto, quinto e décimo terceiro. Para celebrar este extraordinário feito, foram produzidos apenas 5 LMs de fibra de carbono, com um mínimo de modificação do GTR ganhador, com referências aerodinamicas, com a mesma caixa de câmbio e com rodas de 18 polegadas. Foi um tributo ao Bruce McLaren, sendo estes modelos pintados na mesma cor do carro de corrida (Papaya Orange), usado nos carros contemporâneos de F1 e nos carros da Can Am. O "bicho" tem 680 bhp com um 60kg a menos que um F1. Nos campos da RAF em 1999, a McLaren F1 LM foi de 0-100-0 mph em 11.5 segundos. Sendo o carro, na época, o mais veloz do planeta.
(Race Car)
Este foi considerado o melhor GT já produzido em todos os tempos. O McLaren F1 GTR foi denominado GT (racing) de 1995 a 1997. O GTR de 1995 foi desenhado e produzido, para atender em tempo record, as novas regras para a classe dos GTs. Foi produzido a partir de um carro de F1, terminando na primeira vez que entrou na Le Mans em primeiro, terceiro, quarto e quinto, obtendo o Global GT Championship.
Em 1996 o carro foi desenvolvido para atender as corridas de GT, obtendo o Global e Japanese National GT championships.
Em 1997, o "power" passou a 600 bhp, mudando radicalmente o peso e melhorando sua estrutura em razão do downforce, ganhando 5 segundos na sua velocidade final. Era um carro considerado lightweight a mais do F1 McLaren, melhorando os carros feitos em 1995 e 1996. Em 1997, o peso retirado foi de 85kg (peso final ficou em 915kg). Neste ano o GTR chegou em segundo lugar no European Championship. A MacLaren ganha na F1 e chega na classe GT em segundo.
A produção total foi de 28 carros GTR (race cars), entre 1995 to 1997. Deste total 9 race cars foram construídos entre 1995 e 1996, sendo 10 "long tail GTR", foram construídos no final de 1997.
- 1995 F1 GTR 9
- 1996 F1 GTR 9
- 1997 F1 GTR 10
Aliás, 1995 foi considerado pelas revistas alemãs, inglesas, francesas e italianas, como o "vintage year at Le Mans". Foram batalhas de estratégia e batalhas pelos segundos na pista. o chamados "private F1 GTR owners", se mantiveram no "top five places". O McLaren F1 GTR, número 59 (Tokyo Ueno Clinic), ganhou o Grand Prix d’Endurance de Le Mans, contra outros times GTR como o Harrods, Gulf, Jacardi e BBA. 5 dos 7 carros a cruzar a linha de chegada, foram McLaren (os Team Competition F1 GTR do Thomas Bscher/John Nielsen, e da Gulf GTR - Lindsay Owen-Jones/Pierre-Henri Raphanel não ganharam pelas condições climáticas - O time da Gulf GTR de Ray Bellm, Maurizio Sala e Mark Blundell, também foi vitima da chuva, terminando em 35 e 31 lugares.
O Harrods, pilotado por Andy Wallace/Derek Bell/Justin Bell lideraram por várias horas, antes do time da Tokyo Ueno Clinic GTR ganhar (Yannick Dalmas, Masanori Sekiya e JJ Lehto pilotaram o seu GTR de forma soberba, sendo que o Lehto chegou 20 segundos na frente do segundo colocado - de baixo da chuva.
Cliquem nas fotos para ampliá-las:
- Central driving position
- ‘Ground-Plane Shear' suspension geometry’
- Intelligent brake cooling
- Fan-assisted ground-effect aerodynamics
Em março de 1998, o F1 foi confirmado como o carro mais rápido do mundo, com uma velocidade máxima de 240.1mph/386.7kph (este record foi mantido até março de 2005). Até maio de 1998, foram produzidos e vendidos 100 carros. 64 destes carros são considerados "road cars", 5 passaram para uma versão F1 LM, na versão comemorativa a vit;oria de Le Mans em 1995, sendo 3 F1 GT fabricados na versão "long tail 1997 F1 GTR race car". Os restantes 28 F1 GTR, foram construídos essencialmente como race cars, para times particulares, para participarem da FIA GT Series e 24 Heures du Mans. Hoje, somente 64 carros ainda estão de pé!
Em 16 de dezembro de 1998, o mesmo McLaren F1, pilotado por Peter Taylor, num teste independente e de desenvolvimento de motores, chegou-se a velocidade média de 168mph, num circuito de 2.82 milhas e numa velocidade máxima de 196.2mph! Em março de 1999 o programa da BBC - Top Gear - em conjunto com a McLaren Automotive, em circuito fechado na Inglaterra, o McLaren F1 pilotado por Tiff Needell, bate o record britanico alcançando 195.3mph num circuito de 2 milhas (Millbrook Proving Ground, em Bedfordshire).
O Bruce McLaren foi pressionado num certo momento de sua vida, para construir não só um carro de corrida, mas sim um verdadeiro road car, mas um road car com personalidade, não só porque o Bruce foi um grande piloto, mas também, porque ele era um ótimo engenheiro e designer. Ele foi o fundador de times de corrida, através do Bruce McLaren Motor Racing desde 1963. Este sucesso foi sentido na Formula 1 e na Can-Am.
Bruce procurou colocar um carro McLaren em Le Mans no final de 1960. O plano era colocar o M6 Can-Am, mas não era um carro competitivo para as chamadas "long distance racing". Teve, também, problemas de homologação. Através de seu chief designer Gordon Coppuck, Bruce planejava fazer um prototype, e eventualmente fabricar 250 carros por ano. Foram produzidos apenas 2 M6GT (um foi feito pelo Bruce e outro construído pela Trojan - na verdade foram construídos 2 pela Trojan). O protótipo original (OBH 500H), chamado de 01 - de propriedade de Bruce McLaren e construído pela McLaren Motor Racing, após a morte de Bruce foi vendido a Phil Kerr e Denny Hulme, ficando a mostra no Auckland Transport Museum. Depois o carro foi vendido a um colecionador norte-americano e agora está na Harry Matthews collection.
O M6B/GT 50-17, construído pela Trojan, sendo vendido a David Prophet para ser posto na pista em duas provas européias em 1969. Este carro foi vendido a um colecionador privado no Canadá em 1972, depois foi leiloado pela RM Auctions em janeiro de 2006. O M12 GT sem número de chassis, foi construído pela Trojan e testado na Road & Track magazine, chamado de “M6 GT” em 1974. O carro foi leiloado em 1972 pela Kirk White, na Philadelphia mas não se sabe o proprietário. Depois, este carro foi vendido a Ted Petersen na California, convertido em road car. Outras réplicas do M6 GT foram feitas e utilizadas em Can-Am (Trojan body).
Os documentos de homologação na FIA e registro de recorde, podem ser acessados no seguinte endereço:
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