MG K3 Magnette
O Torpedo da MG
O Torpedo da MG
O carro de competição dos sonhos do Cecil Kimber foi sem dúvida alguma, o MG K3 Magnette (conhecido como K-Type). Provavelmente esse foi o modelo colocado nas pistas (e em rallye também), mais fantástico da MG. Este carro foi apresentado em 1932 (no London Motor Show - substituindo por assim dizer o F-Type Magna - era fabricado em 2 modelos de corroceria: slab-tanked (com a traseira chata) e boat-tailed (traseira bicuda como rabo de pato), com 6 cilindros e inicialmente com 1.086cc, equipado com triplos carburadores SU e um sistema de câmbio Wilson (pre-select gearbox). Em 1934 o K3 levava um supercharger Marshall (#9), que elevava o motor em 120bhp a 6.500rpm. Em 1932 Earl Howe (com os títulos ingleses P.C., C.B.E. e V.D.) propôs ao Time da MG, para que fosse disputada a Mille Miglia com 3 Magnettes (Earl iria providenciar o transporte e as inscrições). 2 protótipos foram produzidos: um para o Rallye de Monte Carlo (setado para a nova regra de Mont des Mules Hillclimb), e o segundo foi setado para participar da Mille Miglia, contudo, 3 carros foram preparados para a Mille Miglia, com um time de estrelas da época - as duplas: Howe e Hamilton; Birkin e Rubin e Eyston e Lurani - quando chegaram a Brescia, foram recebidos pelo Embaixador britânico, pelo Rei da Itália e por Benito Mussolini. Eyston e Lurani, ganharam na classe com uma média de 56.9 mph (Howe e Hamilton chegaram em segundo - precisamente a 90 segundos) - o Time como um todo ganhou o Gran Premio Brescia (aliás, foi o primeiro time com carro estrangeiro - como diziam os jornais ingleses, era o "first English team to take the team prize").
1935 MG K3/KN
Como dito acima o time de pilotos que sentou num K3 era fantástico: George Eyston, Whitney Straight, Dick Seamam, Earl Howe, Johnny Lurani, Hammy Hamilton, Tim Birkin e Tazio Nuvolari. Estes caras tiveram sucesso entre 1933 e 1934 na Mille Miglia, Coppa Acerbo Junior, Ulster Tourist Trophy, Mannin Beg, Swiss Light Car GP, Circuit of Modena, Brooklands 500 e vários eventos menores na Ilha Mãe.
O Tazio Nuvolari, não ganhou com o seu K3, mas bateu o recorde de volta mais rápida a 78,65mph, somente sendo quebrado novamente este recorde, com um inglês chamado Stirling Moss, em 1951 com um Jaguar C-Type de 3.4 litros. Com essa vitória nas Mille Miglia e a vitória de Nuvolari, na Coppa Acerbo Junior (dentro da mesma prova), o motivaram a tentar com seu K3 a correr o Ulster Tourist Trophy (TT) - resultado: Nuvolari bate 7 vezes seguidas a volta mais rápida!!! Ele deve ter exclamado em cada quebra de recorde: Cáspita! Aliás, o Tazio gostava de cambiar e nunca se acostumou com o câmbio pré-seletivo (principalmente em 33 na corrida de TT) e, o mecânico Alec Hounslow disse que apesar de correr ao lado do maior campeão da época, disse que o cara era muito louco e não iria mais subir num carro com ele (aliás, Tazio preferia os monopostos).
Aliás, tem uma história interessante com o Nuvolari: Em 33 ele foi participar com um K3 do Tourist Trophy. Nuvolari viu o seu carro pela primeira vez logo após o pequeno almoço na primeira manhã de treinos. Os princípios básicos da caixa Wilson foram-lhe explicados numa mistura de gestos, com umas palavras em italiano - a caixa tinha um pré seletor que trocava as relações, este era operado por um quadrante, avançado e recuado, colocado numa extensão sobre a caixa. Não havia nenhum interprete e Nuvolari não sabia uma palavra em Inglês. Passados uns minutos ele subiu para o carro juntamente com o mecânico que lhe tinham disponibilizado, o inglês Alec Hounslow, e mandou bala na pista. Às onze e trinta da manhã do mesmo dia, depois de ter gasto oito jogos de pneus (durante a prova só gastaria dois), Nuvolari parou nos boxes, exclamou: fácil! Após ter dominado totalmente a corrida alguém lhe perguntou o que pensava dos freios do Magnette. Nuvolari respondeu que não podia dizer nada, pois para a velocidade que o carro atingia, ele não tinha tido a necessidade de os usar. Nuvolari só tinha tocado ligeiramente nos freios em Comber e Dundonald, os pontos mais difíceis do circuito. Um jornal Inglês comentaria na primeira página a sua vitória com a seguinte expressão: "O Mágico e o MG" - a partir daí Nuvolari, também, ficará conhecido por Wizard. Bom, o italiano era maluco - exemplifico - além de não pisar nos freios, em 1936 teve um acidente grave durante os treinos para o GP de Tripoli, mas fugiu do hospital e apanhou um táxi para a corrida, onde terminou em sétimo com um carro de reserva. Isso antes de pilotar carro italiano, era macho e pilotava carros inglês.
1935 MG K3/KN
Como dito acima o time de pilotos que sentou num K3 era fantástico: George Eyston, Whitney Straight, Dick Seamam, Earl Howe, Johnny Lurani, Hammy Hamilton, Tim Birkin e Tazio Nuvolari. Estes caras tiveram sucesso entre 1933 e 1934 na Mille Miglia, Coppa Acerbo Junior, Ulster Tourist Trophy, Mannin Beg, Swiss Light Car GP, Circuit of Modena, Brooklands 500 e vários eventos menores na Ilha Mãe.
O Tazio Nuvolari, não ganhou com o seu K3, mas bateu o recorde de volta mais rápida a 78,65mph, somente sendo quebrado novamente este recorde, com um inglês chamado Stirling Moss, em 1951 com um Jaguar C-Type de 3.4 litros. Com essa vitória nas Mille Miglia e a vitória de Nuvolari, na Coppa Acerbo Junior (dentro da mesma prova), o motivaram a tentar com seu K3 a correr o Ulster Tourist Trophy (TT) - resultado: Nuvolari bate 7 vezes seguidas a volta mais rápida!!! Ele deve ter exclamado em cada quebra de recorde: Cáspita! Aliás, o Tazio gostava de cambiar e nunca se acostumou com o câmbio pré-seletivo (principalmente em 33 na corrida de TT) e, o mecânico Alec Hounslow disse que apesar de correr ao lado do maior campeão da época, disse que o cara era muito louco e não iria mais subir num carro com ele (aliás, Tazio preferia os monopostos).
Aliás, tem uma história interessante com o Nuvolari: Em 33 ele foi participar com um K3 do Tourist Trophy. Nuvolari viu o seu carro pela primeira vez logo após o pequeno almoço na primeira manhã de treinos. Os princípios básicos da caixa Wilson foram-lhe explicados numa mistura de gestos, com umas palavras em italiano - a caixa tinha um pré seletor que trocava as relações, este era operado por um quadrante, avançado e recuado, colocado numa extensão sobre a caixa. Não havia nenhum interprete e Nuvolari não sabia uma palavra em Inglês. Passados uns minutos ele subiu para o carro juntamente com o mecânico que lhe tinham disponibilizado, o inglês Alec Hounslow, e mandou bala na pista. Às onze e trinta da manhã do mesmo dia, depois de ter gasto oito jogos de pneus (durante a prova só gastaria dois), Nuvolari parou nos boxes, exclamou: fácil! Após ter dominado totalmente a corrida alguém lhe perguntou o que pensava dos freios do Magnette. Nuvolari respondeu que não podia dizer nada, pois para a velocidade que o carro atingia, ele não tinha tido a necessidade de os usar. Nuvolari só tinha tocado ligeiramente nos freios em Comber e Dundonald, os pontos mais difíceis do circuito. Um jornal Inglês comentaria na primeira página a sua vitória com a seguinte expressão: "O Mágico e o MG" - a partir daí Nuvolari, também, ficará conhecido por Wizard. Bom, o italiano era maluco - exemplifico - além de não pisar nos freios, em 1936 teve um acidente grave durante os treinos para o GP de Tripoli, mas fugiu do hospital e apanhou um táxi para a corrida, onde terminou em sétimo com um carro de reserva. Isso antes de pilotar carro italiano, era macho e pilotava carros inglês.
O primeiro K3 protótipo foi o K/3751, com motor número KEX3, com licença JB1046, terminado em 26 de outubro de 1932. Em janeiro de 1933 este carro foi para o Rallye de Monte Carlo pilotado por G.Whittaker.J.H. e tendo como work mechanic Frankie Tayler (era um K licença MG2270). Foi o primeiro da Classe e o mais rápido na subida da montanha (Mont des Mules). Este carro foi pilotado por Ron Horton, ganhando a corrida de Derbyshire, no recém inaugurado Donington Park. O segundo protótipo foi o K3 752, com motor número 10AK, com licença JB1269, terminado de ser construído em 4 de janeiro de 1933 - foi colocado num navio (SS Florentine - até Genova) - de trem foram outros carros e peças de reposição - e levado para a Itália imediatamente, para treinos e aprender a rota da Mille Miglia (como já mencionado, o Time era formado por Lord Howe/Hammy Hamilton, Bernard Rubin/Sir Henry "Tim" Birkin e o Capitan George Eyston/Count Giovanni Lurani. Aliás, o Lurani era amigo pessoal do Lord Howe por isso estava nessa, além do mais era o único a falar italiano e tinha vários contatos na Itália. O Time percorreu mais de 3.500 milhas de treino. O maior problema era a transmissão dos K3 e a suspensão dianteira. Os pits eram em Bolonha, Siena e Perugia. Eyston e Lurani foram no K3 003, com motor número 25AK, com licença JB1475, ganhando na classe, percorrendo as 1.005 milhas em 18 horas, 1 minuto e 4 segundos. Howe e Hamilton foram no K3 001, com motor número 18Ak, com licença JB1474 (percorreu a prova em 18 horas, 2 minutos e 34 segundos). Birkin e Rubin foram no K3 002 (motor 18AK e licença JB1474), não terminaram a corrida.
Depois da campanha da Itália, veio o International Trophy em Brooklands em 6 de maio. O K3 001 foi pilotado por Howe, enquanto o ex carro de Eston - K3 003 - era pilotado pela Srta. Elsie Wisdom. Geoffrey (Jock) Manby-Colegrove, entrou com o K3 004 (motor 16AK, licença JB1411). Eddie Hall pilotava o K3 006 (motor 24AK e licença AGO507). Nesta corrida tinham alguns modelos antigos da MG como C Type e J4 Midgets. A reputação dos K3 foi mantida nesta famosa corrida da época (uma das mais velozes do mundo). Ainda no início do verão daquele ano, Jim Elwes e Michael Watson, ganharam o India Trophy com o J2, em segundo ficou um C-Type e em terceiro um K3 (007 - motor 28AK), pilotado por Ron Horton - com recorde na classe de melhor volta 115.55mph (a média deles era de 108mph). Na Ilha de Man - tinha a corrida Manning Beg - e lá foram os K3, com Kaye Don (K3 002), Eyston (K3 003), Hall (K3 006), Hamilton (K3 008), Howe (K3 001), Mere (K3 009) e Yallop (K3 752) - além de vários C-Types e o J4-004.
O K3 011 foi levado para Thompson e Taylor, e transformado num boat-tailed e inscrito na Coppa Acerbo Junior, pilotado por Whitney Straight. Resultado: deu pau nas Masseratis...(era uma das provas mais importantes para os italianos, pois, era em homenagem ao Capitão Tito Acerbo morto na Primeira Guerra Mundial, pelos ingleses). Caspita! Tazo Nuvolari viu o K3 vencer na Mille Miglia (Tazo pilotou o K3 003 nesta corrida), então ficou entusiasmado para pilotar tal máquina. Foi uma batalha entre o K3 de Nuvolari e o J4 de Hamilton. Nesta prova Nuvolari fez em quase todas as curvas o chamado side-slipping (o drifting dos japas).
Em outubro o K3 ganhou Bristish Racing Drivers Club (BRDC), na prova de 500 milhas, com Eddie Hall. George Eyston tranformou o K3 023 para bater recorde de velocidade - chamado oficialmente de EX135, chamado depois de Magic Magnette. Muitas outras provas foram ganhas ou os K3 foram bem colocados, mostrando o sucesso do modelo. Em 34 o K3 fez o seguinte: segundo na Mille Miglia em abril; em maio na Ilha de Man primeiro, segundo, terceiro, quarto, quinto e sétimo; em junho primeiro na classe e quarto no geral em Le Mans - terceiro no geral no Light Car Club Relay Race em Brooklands; em agosto os 3 primeiros lugares na Coppa Acerbo Junior (em 35 ficou em terceiro no JCC Trophy Race).
O K3 Magnette foi produzido de outubro de 1932 a 1934, sendo considerado um dos mais famosos carros de corrida inglês já produzido, com 6 cilindros (houve um reengineering do chassis do Morris e Woseley - a motorização teve uma nova reengenharia baseada no motor do Woseley Hornet, com seus 1.100cc - o cabeçote foi mudado, assim como a implantação e uma melhora no magneto e pela primeira vez, a implantação de um câmbio com pré-seletor, com ajuda de um Mashall supercharger). Como já noticiado o K-Type substituiu de uma certa forma, o F-Type Magna, mas com uma capacidade cilindrica menor - de Magna, passou a chamar-se Magnette. O chassis era similar oa Magna, com rodas e pneus 4.75x19. O cabeçote do Wolseley Hornet foi modificado (já era usado no F-Type), as válvulas foram diminuídas de 83mm para 71mm, reduzindo a capacidade de 1272cc para 1087cc. Foi o primeiro modelo a usar 3 carburadores SU, produzindo 39bhp a 5500rpm. No início de 33 esta versão foi modificada, utilizando 2 carburadores, obtendo 41bhp. Este motor foi chamado de KB e KA. No final de 33 o motor chamado de KD, foi para 1.271cc, retornando ao F-Type, com stroke de 83mm, atingindo 48.5bhp. Nesta época os motores para corrida eram os KC com 1087cc empurrados por um supercharger que punha 120bhp a 6.500rpm.
Depois da campanha da Itália, veio o International Trophy em Brooklands em 6 de maio. O K3 001 foi pilotado por Howe, enquanto o ex carro de Eston - K3 003 - era pilotado pela Srta. Elsie Wisdom. Geoffrey (Jock) Manby-Colegrove, entrou com o K3 004 (motor 16AK, licença JB1411). Eddie Hall pilotava o K3 006 (motor 24AK e licença AGO507). Nesta corrida tinham alguns modelos antigos da MG como C Type e J4 Midgets. A reputação dos K3 foi mantida nesta famosa corrida da época (uma das mais velozes do mundo). Ainda no início do verão daquele ano, Jim Elwes e Michael Watson, ganharam o India Trophy com o J2, em segundo ficou um C-Type e em terceiro um K3 (007 - motor 28AK), pilotado por Ron Horton - com recorde na classe de melhor volta 115.55mph (a média deles era de 108mph). Na Ilha de Man - tinha a corrida Manning Beg - e lá foram os K3, com Kaye Don (K3 002), Eyston (K3 003), Hall (K3 006), Hamilton (K3 008), Howe (K3 001), Mere (K3 009) e Yallop (K3 752) - além de vários C-Types e o J4-004.
O K3 011 foi levado para Thompson e Taylor, e transformado num boat-tailed e inscrito na Coppa Acerbo Junior, pilotado por Whitney Straight. Resultado: deu pau nas Masseratis...(era uma das provas mais importantes para os italianos, pois, era em homenagem ao Capitão Tito Acerbo morto na Primeira Guerra Mundial, pelos ingleses). Caspita! Tazo Nuvolari viu o K3 vencer na Mille Miglia (Tazo pilotou o K3 003 nesta corrida), então ficou entusiasmado para pilotar tal máquina. Foi uma batalha entre o K3 de Nuvolari e o J4 de Hamilton. Nesta prova Nuvolari fez em quase todas as curvas o chamado side-slipping (o drifting dos japas).
Em outubro o K3 ganhou Bristish Racing Drivers Club (BRDC), na prova de 500 milhas, com Eddie Hall. George Eyston tranformou o K3 023 para bater recorde de velocidade - chamado oficialmente de EX135, chamado depois de Magic Magnette. Muitas outras provas foram ganhas ou os K3 foram bem colocados, mostrando o sucesso do modelo. Em 34 o K3 fez o seguinte: segundo na Mille Miglia em abril; em maio na Ilha de Man primeiro, segundo, terceiro, quarto, quinto e sétimo; em junho primeiro na classe e quarto no geral em Le Mans - terceiro no geral no Light Car Club Relay Race em Brooklands; em agosto os 3 primeiros lugares na Coppa Acerbo Junior (em 35 ficou em terceiro no JCC Trophy Race).
O K3 Magnette foi produzido de outubro de 1932 a 1934, sendo considerado um dos mais famosos carros de corrida inglês já produzido, com 6 cilindros (houve um reengineering do chassis do Morris e Woseley - a motorização teve uma nova reengenharia baseada no motor do Woseley Hornet, com seus 1.100cc - o cabeçote foi mudado, assim como a implantação e uma melhora no magneto e pela primeira vez, a implantação de um câmbio com pré-seletor, com ajuda de um Mashall supercharger). Como já noticiado o K-Type substituiu de uma certa forma, o F-Type Magna, mas com uma capacidade cilindrica menor - de Magna, passou a chamar-se Magnette. O chassis era similar oa Magna, com rodas e pneus 4.75x19. O cabeçote do Wolseley Hornet foi modificado (já era usado no F-Type), as válvulas foram diminuídas de 83mm para 71mm, reduzindo a capacidade de 1272cc para 1087cc. Foi o primeiro modelo a usar 3 carburadores SU, produzindo 39bhp a 5500rpm. No início de 33 esta versão foi modificada, utilizando 2 carburadores, obtendo 41bhp. Este motor foi chamado de KB e KA. No final de 33 o motor chamado de KD, foi para 1.271cc, retornando ao F-Type, com stroke de 83mm, atingindo 48.5bhp. Nesta época os motores para corrida eram os KC com 1087cc empurrados por um supercharger que punha 120bhp a 6.500rpm.
Eu falei que a estréia foi em 32, mas o K3 Magnette apareceu mesmo em 33 no Monte Carlo Rallye (antes da participação na Mille Miglia, os 3 carros mencionados, participaram no Monte com sucesso). Em 34 um dos carros K3 ficou em quarto lugar em Le Mans. Pelo sucesso do carro - que foi feito só para corridas - 33 exemplares foram fabricados para atender o Time da casa e a equipes privadas. No início de 34 foi introduzido o N Type Magnette, com 56hp - neste ano a fábrica faz 7 carros de corrida N-Type (NE), tendo em vista o banimento do supercharged nas corridas de TT, but... o controle da MG passa do Lord Nuffield para a Morris Motors, que resolve acabar com o Departamento de Competições (essa história já contei no tocante aos carros de rallye).
Cabe lembrar que em 34 o K3 sofreu sérias restrições, como o banimento do supercharging no UTT e a introdução do momoposto (single seat), sendo um dos motivos da MG abandonar as corridas (motor sport), em 1935 (abrindo espaço para a ERA - brilhar e seguir o legado deixado pela MG).
O cabeçote do Wolseley Hornet foi modificado (já era usado no F-Type), as válvulas foram diminuídas de 83mm para 71mm, reduzindo a capacidade de 1272cc para 1087cc. Foi o primeiro modelo a usar 3 carburadores SU, produzindo 39bhp a 5500rpm. No início de 33 esta versão foi modificada, utilizando 2 carburadores, obtendo 41bhp. Este motor foi chamado de KB e KA. No final de 33 o motor chamado de KD, foi para 1.271cc, retornando ao F-Type, com stroke de 83mm, atingindo 48.5bhp. Nesta época os motores para corrida eram os KC com 1087cc empurrados por um supercharger que punha 120bhp a 6.500rpm.
K1 - era o mais original dos K, com um chassis mais longo, com motor KA e um câmbio com pre-selector (custava na época £445 - uma grana preta na época - hoje qualquer 60 mil £ você leva um). 54 K1 foram produzidos com motorização KA e 74 unidades com motor KB, sendo que 53 unidades foram produzidos com motor KD. Muitos destes saloons foram vendidos para servirem de doadores de peças para os MG N-Type, que seriam transformados nos famosos KN Magnette.
O K2 era um 2 seater aberto, com um chassis menor. Tinha motor KB e uma caixa de câmbio manual. No final da produção, surgiram com motores KD e com o pre-selector. Foram produzidos 16 carros com motor KB e 4 com motorização KD.
O K3 foi utilizado para as corridas, com um chassis menor. Como motorização KC, sendo o primeiro a utilizar o powerplus supercharger, feito pela Marshall. A primeira montagem o radiador ia atrás do motor. Caixa de câmbio, era pre-selecionada. Foram produzidos 33 works cars, ao preço de £ 795 - existem réplicas feitas a partir do K1 e K2.
Fotos Históricas
Goldie Gardner (single seater) MG K3 Magnette 1936 (Brooklands 1936)
Goldie Gardner MGK3 (Brooklands). 1.100cc Brooklands Lap Record - 124.4mph
MG K3 (single seater Record car). A.T.G. Gardner 1937
Fotos Contemporâneas
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