Historic Rally & Classic Race Cars: Salmson 2300

14.1.08

Salmson 2300

Salmson 2.300

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Eis a prova que falo de outras marcas, inclusive de carros franceses. O Salmson 2.300 fez algum sucesso nas pistas e nas provas de rallye, mais nas de carater alpino. Era um carro simpático, mesmo sendo francês. A fábrica era conhecida desde o início do século XX, como uma produtora de motores de avião, sendo que na década de 10 passou a fabricar carros. O industrial parisiense Emile Salmson, fundou em 1913 em Boulogne-Billancourt, uma "montadora" de carros esporte e gran-turismo. Desde o início, colocou seus carros em competição, incentivando equipes privadas a fazer o mesmo. A empresa ficou ativa até 1957, mas em 1953 foi mostrado ao público, o modelo 2.300 Sport (teve o modelo GS - Grand Sport: 3 ou 4 exemplares feios), com 115cv, atingindo uma velocidade final de 180kph (este modelo, apesar de tudo, não conseguiu salvar a empresa de seus problemas financeiros - o modelo chamado de Randonnée - Tipo G72 - lançado na Salão de Paris de 1950, não fez aquele sucesso todo, como era esperado, apesar de ser um carro ótimo).

Este era o modelo 2.300 GS, mais curto que o modelo Sport lançado antes. Era todo de alumínio, e foi o incentivador do modelo colocado em pista e em rallyes (pesava 980kgs - o modelo Sport pesava 1.230kgs), e atingia a velocidade final de 185kph. As primeiras versões do 2.300 Sport foi feito pelo carroceiro G. Desvaux de Rueil, repassando depois (38 carros suplementares, para o carroceiro Esclassan de Boulogne-sur-Seine).

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O motor era de 4 cilindros com 2328cc, com 110 hp a 5000rpm, com uma compressão de 7.5, usando um carburador de corpo duplo Solex (por vezes, a própria fábrica utilizava carburadores Weber a pedido do comprador), tendo um câmbio eletromagnético da marca Cotal, de 4 marchas (você empurrava a alavanca e já se trocava as marchas) - tração traseira. O motor era oriundo do modelo Randonné, com dupla alumagem.

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A segunda versão do 2.300S não mudou muito, mas eram feitos pelo carroceiro Chapron de Levallois, sendo comercializada no início de 1954. A corroceria (mais reforçada), tinha mais detalhes, dando um ar mais luxuoso ao modelo, com alguns cromados a mais. Apesar de ser um carro francês, o volante era fixado no lado direito - a pedidos era fixado o volante no lado esquerdo (eta inveja). Em 1957 as portas eram fechadas - com a produção de apenas 243 unidades (com todos os modelos - só do S standard, foram fabricados 209). Tem um site brasileiro que afirma que quando a fábrica fechou, teve um modelo que havia ganho - na classe - as 24 horas de Le Mans, mas isso não é verdade (o carro na corrida de 57 quebrou). Ganhou provas sem importância, ou teve algum destaque em pista e nos rallyes alpinos; nos endurance como Liège-Rome-Liège; no Tulip Rally e o Rallye de Charbonniéres, mas como afirmam os ingleses: "some racing success was scored, but was never convincing". Era tido como o primeiro carro verdadeiramente esportivo fabricado na França (este título é merecido), mas depois a Renault comprou a empresa e... a matou sem dó.

Em Competição de Época