O Edu Prado sempre atento, é um dos meus grandes fornecedores de postagem. Desta vez ele me deu a dica do artigo do Charles Armstrong-Wilson, que por sua vez, postou um artigo em março deste ano, extraído da revista inglesa Octane. Lá ele fala de um francês que descobriu o efeito solo meio século antes da década de 70, quando a F1 utilizou tal meio. O que chamou a atenção do Charles foi um artigo publicado em setembro de 1928, na revista Automobile Engineer, quando M. R. Prévost demonstrou suas idéias aerodinamicas, ilustrando o artigo. O efeito solo nascia assim... sem muito alarde, mas não tinha sido testado (havia apenas desenhos e o conceito geral). O Charles passou alguns meses, tentando descobrir fotos do autor e sua trajetória, até chegar a informação de que ele teve uma carreira na Argélia, apesentando-se na França.
A segunda fase era pegar os desenhos e fotos do carro do engenheiro francês, e colocar a computação gráfica a trabalhar. Criou-se um modelo em 3D do carro e com a dinâmica de fluídos, desenvolvida pela empresa TotalSim, foi capaz de gerar valores reais, demonstrando, assim, o quanto de dowforce era capaz de produzir. Se houvesse um incentivo às idéias do francês, o efeito teria sido desenvolvido e aplicado há muito tempo.
O artigo original
O desenho original
A maquete
O desenho no programa de digitalização
O fluxo
Luis Cezar
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