87 times largaram no Rallye de Inverno em Portugal, com carros com 25 anos ou mais de fabricação (fugindo um pouco da orientação da FIVA) - 48 Times formaram o chamado Grupo Clássico e 39 Times no Grupo Desportivos. Como diz o meu amigo Zé Lino - o que mata neste inverno é a chuva. Choveu o dia todo da largada - mas depois a chuva deu uma trégua. Na prova no kartódromo de Leiria a chuva aumentou, mas todos se divertiram - afinal chuva não quebra osso. Apesar da chuva o Time da Classe Clássico, formado por Samuel Jorge e José Jorge (Team “YouDrive”), com o Opel 1904 SR, na cor amarelo (já chamava pela medalha de ouro). Ainda na Classe Clássicos ficou em segundo Filipe Neves/Marco Silva no BMW 325iS (Team “YouDrive”) e em terceiro lugar Rui Ribeiro/Pedro Fernandes no Ford Escort RS1600. Na Classe Desportiva ficou o Team “JSantos”, formado por António Silva/Rui Henriques; em segundo lugar Joaquim Alves/Miguel Reis no Porsche 911 e em terceiro Pedro Santiago/Filipe Menezes no BMW 320iS. Ou seja, só deu os Times “YouDrive” e “JSantos”.
Claro... apesar de todos elogiarem a prova, o que mais desagrada a todos nós antigomobilistas, são certas exigências para com os participantes, por parte de federações ou confederações (isso acontece aqui no Brasil também). Lá em Portugal a FPAK exige licenças desportivas para as provas de regularidade sprint. Tanto a FIA como a FIVA demonstram claramente que não é necessário tal habilitação, deixando tal exigência para as Autoridades Locais - sinceramente - o que vai mudar ter ou não uma licença especial para pilotar um carro clássico?! Quem sabe uma licença especial para pilotar um Monster Car do antigo Grupo B... até ai eu entendo que vale pagar (no fundo é isso que interessa), por algo tão especializado, para ter uma licença especial, como se faz com carros monopostos de fórmula, mas mesmo a bordo de um Escort com motor BDA ou um Audi Quattro Turbo, acho um certo exagero se cobrar por uma licença - essa é a minha opinião - no fundo no fundo, o que importa é se criar mais uma fonte arrecadadora, dentro de um esporte com um perfil tipicamente amador (quem vive mensalmente de patrocínios dentro do motorsport amador de carros clássicos, em eventos históricos?). Fonte Jornal dos Clássicos número 95.
Luis Cezar
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