(republicação)
Setembro de 1956: modelo 121, de 4 portas foi introduzido, com motor de 60bhp (B16A), em dois tons de cor.
Março de 1958: modelo 122S foi introduzido com o motor B18A (com 2 carburadores SU, 85bhp e com 4 marchas). Em agosto foi introduzido o cinto de 3 pontas.
Agosto de 1961: Novo motor B18D com 90bhp a 5.000rpm (12 volts é introduzido e se faz um upgrade da suspensão). É vendido com o novo sistema de freios a disco na frente.
Outubro de 1961: O 2 portas é introduzido.
Fevereiro de 1962: É lançada a perua 220.
Fevereiro de 1963: São produzidos no total 100.000 carros do modelo Amazon (120 series).
Agosto de 1964: O modelo de 1965 é anunciado com banco ortopédico com ajuste lombar.
Agosto de 1967: A novidade é a “divided steering column designed to collapse on impact”. Vidro laminado na frente, sai nos modelos atuais.
Agosto de 1969: A perua é descontinuada.
Julho de 1970: Final de produção.
Total individual: 4 portas saloons 234.208; 2 portas saloons 359.918; Peruas 73.197.
Carro utilizado pela ONU, nos anos 60 na África (só Land Rover e Volvo aguentavam o tranco)
Motorização tipo B 18, com 4 cilindros e 1.78 litros
Maximum output: 115bhp SAE a 6000rpm
Maximum torque: 15.5kgm a 4000rpm
Compressão: 10.01
Carburação: 2 SU (horizontais), HS6
Radiador com capacidade para 8.5 litros (com termostato a 75º)
Sistema elétrico: 12v
Embreagem hidráulica, com 4 marchas sincronizadas a frente e uma Ré
Freios a disco na frente e de lona na traseira
Tanque com capacidade para 45 litros
Peso: 1.150kg com os líquidos
Aros e pneus: 4J com 165SR15
Velocidade máxima: 160kmph
O meu carro tem a seguinte configuração:
Cor original deste modelo: Branca. Cor atual: Prata.
País de Origem: Suécia
Motor: 4 cilindros OHV – 1.998cc, 118bhp à 5800rpm
Compressão: 10:1
Velocidade máxima (real): 175kph (gps, 12salt.), 178kph (dinamômetro)
Preparação para Rallye (do 123 GT, que foi aplicado a este modelo B18, passando para a configuração do B20): Preparação do motor (que é baseado no motor do MGA), seguindo as normas e medidas estipuladas pela fábrica (Step 3 – Grupo II da época). Pistões e válvulas, maiores e balanceadas; comando alterado; eixo cardã balanceado; cabeçote trabalhado e rebaixado; freios com maior capacidade de frenagem (pastilhas mais duras e flexíveis utilizados em aviões); câmbio reforçado com uma relação mais otimizada entre coroa/pinhão; coletor trabalhado e agulhas de competição para o carburador, para uma maior admissão de combustível; e, filtros dos carburadores maiores (colocados nas competições, assim como os amortecedores – alemães – são substituídos por mais duros, quando a prova é em pista). Equipamentos: um relógio do Caça Russo MIG 22, para leitura de duas horas distintas e um cronômetro (usado regulamente nos anos 60, pelas equipes de rallye inglesas, mas não original – essa é a hora padrão do rallye); conta-giros (original neste modelo) e marcador dual (pressão do óleo e temperatura – não original neste modelo, mas utilizado na época), ambos da marca Smiths. Instrumentos não originais e digitais para aferição de velocidade e kilometragem, mais amperímetro e cronômetro (normal e reversível), com visores para piloto e navegador, ligados em bateria própria. Duas hastes (inglesas não originais, mas de época) com iluminação auxiliar para leitura de cronômetros, mapas e planilhas (para o navegador).
No dia da prova é utilizado uma calculadora HP científica, com programa de acompanhamento da planilha do rallye, que não é ligada a qualquer equipamento. O velocímetro e hodômetros originais, foram mantidos ligados, sendo desligado, apenas, o marcador de temperatura (todos são da marca VDO alemã, que se demonstraram altamente imprecisos, mesmo depois de aferidos pela representante da VDO no Brasil). Equipamentos externos: Rodas de aço originais e numeradas, aumentadas de 4.5 para 6.5 polegadas, recepcionando pneus maiores, mantendo-se o miolo e calotas originais; par de farol Hella 1000 Rallye (milha); par de farol Cibie-Osca Fog (neblina); um farol traseiro Lucas Fog (neblina), por exigência da FIA e RAC. Todos estes equipamentos são utilizados nos dias de hoje nos rallyes de carros clássicos e históricos e com aprovação da FIA, FIVA e organizações particulares de rallyes, tais como a HERO e a HRCR inglesas.
As duas únicas recomendações do Departamento de Competições da Volvo não seguidas (no meu carro), foi o aumento do tanque de combustível com mudança no posicionamento do bocal e o aumento do cano de escape. As modificações (não originais), são: sistema de freios e embreagem (originalmente ingleses), foram substituídos na mesma especificação técnica por equipamentos nacionais. O radiador passou a ter 11 aletas por polegada quadrada ao invés das 8 originais (sem alterar a espessura - as 4 pás metálicas originais atrás do radiador, foram substituídas por 5 pás de plástico da Volvo). Todas estas modificações estão dentro dos regulamentos e tolerância da FIVA e FIVA, além da margem de não originalidade adotada pela FBVA para concessão da placa-preta. Este meu carro e modelo em particular, são registrados na FIVA, com seu passaporte nº 020543 emitido, através da FBVA e homologado pela FIA (Historic Regularity Runs / Historic Rally Championship) sob o nº 5.012 / Grupo 1. Clubes filiados no Brasil: MG Club do Brasil e Classic Car Club-RS. Clubes filiados no Exterior: Historic Rally Car Register e Volvo Owners Club (ambos localizados no Reino Unido).
A performance do Volvo Amazon em provas de rallyes e em pista pode ser medida com a seguinte informação:
1959 - 2º no Swedish Saloon Car Championship, com Tom Trana (S)
1960 - 1º na 1600cc class na Swedish Saloon Car Championship, com Tom Trana (S)
1961 - 1º na 1600cc class na Swedish Saloon Car Championship, com Tom Trana (S)
1961 - 1º na Swedish Ice Championship, com Tom Trana (S)
1961 - 1º no German Touring Car Champion, com Josef Maassen (D)
1962 - 2º no Tulip Rally, com Gunnar Andersson (S)
1962 - 2º no Shell 4000 Rally, Canada
1962 - 2º no Argentine Gran Premio Rally
1963 - 3º no Tulip Rally, com Gunnar Andersson (S)
1963 - class wins, 6-hour e 12-hour races de Nürburgring, com Jochen Neerpasch (D)
1963 - European Touring Car Championship, com Tom Trana (S)
1963 - class win, 6-hours de Brands Hatch, com Tom Trana/Skogh (S)
1963 - class win, Grote Prijs Limburg, Zolder, Belgica, com Tom Trana (S)
1963 - class win, Zandvoort Trophy, Holanda, com Tom Trana (S)
1963 - 1º no European Rally Championship, com Gunnar Andersson (S)
1963 - 1º no European Ladies Championship, com Sylvia Österberg (S)
1963 - 2º no Acropolis Rally, com Gunnar Andersson (S)
1963 - 3º no Acropolis Rally, com Skogh/Berggren (S)
1964 - 1º no Shell 4000 Rally, Canada, com Klaus Ross/John Bird (CND)
1964 - class win, Sandown 4 hours, com Gerry Lister (AUS)
1964 - 2º no 1000 Lakes Rally, Finlandia, com Tom Trana (S)
1965 - 1º no Shell 4000 Rally, Canada, com Klaus Ross/John Bird (CND)
1965 - 1º no RAC European Touring Car Championship
1965 - 1º no World Championship for Manufacturers
1965 - 1º no Acropolis Rally, com Carl-Magnus Skogh (S)
1965 - 1º no Syd Rally Sweden, com Tom Trana (S)
1965 - 2º no Swedish Rally Championship, com Tom Trana (S)
1966 - 3º no African Safari Rally, com Joginder Singh/Bharat Bhardwaj (Kenya)
1966 - 2º no 1000 Lakes Rally, Finlandia, com Tom Trana (S)
1966 - 3º no RAC Rally, com Tom Trana/Solve Andreasson (S)
1966 - 3º no Monte Carlo Rally, com Tom Trana/Solve Andreasson (S)
1967 - 4º no African Safari Rally, com Joginder Singh (Kenya)
1967 - 2º no Finnish Rally Championship, com Hannu Mikkola (FIN)
1967 - 3º no 1000 Lakes Rally, Finlandia, com Hannu Mikkola (FIN)
1967 - 1º no New Caledonia Safari Rally, com John Keran/Max Stahl (AUS)
Durante o Acropolis Rally de 1965, 2 Volvo service crew members, foram mortos e a Volvo resolveu mudar sua atitude diante das competições, retirando o seu apoio oficial (como equipe oficial), em 1966, mas dando apoio a equipes extra-fábrica. Tom Trana continuou recebendo todo o suporte da fábrica, mas em 1968 trocou de equipe, passando a pilotar para a Saab.
Deutschland Racing: 3º (1963)
East African Safari Rally: 1º (1965) e 5º (1970)
European Driver’s Championship: Gummar Andersson 1º (1963) e 2º (1961), Tom Trama 1º (1964)
European Rally Champion – Factory: 1º (1958) e 2º (1968)
European Touring Car Championship: 1º 2-litre (1963)
Little
Monte Carlo Rally: 1º Ladies (1961) e 6º (1962-1963)
Silverstone: 1º e 2º (1959)
Alpes Rallye
Class
Corso Retro
Historic Road Rally Championship (HRCR – Historic Rally Car Register’s)
International Historic Tulpenrallye
John Brown’s Corse (
Kerridge Historic Rally
Liège-Istambul-Liège
London-Sydney Marathon
Pequim-Paris Challenge
Rallye Monte-Carlo
Trial do the
Tulip Rally
Word Coup Rally
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