Como todos os rallyes do MG Club do Brasil, esse foi mais uma prova de sucesso. 37 inscritos com largada em São Paulo e 3 carros vindo do Rio de Janeiro - O plantel dos carros como sempre fabuloso - pela primeira vez no Brasil juntos um MGB GT, MGC GT e MGV8 GT - 3 gerações de uma mesma árvore. Comemos do melhor na região, como pato com laranja num dos mais tradicionais restaurantes franceses do Brasil (eu me lembrei dos meus amigos portugueses que alguns tomaram garrafas do vinho Periquita (que aqui no Brasil, periquita nem sempre é uma ave). Muitos se divertiram no Kartódromo internacional.... e claro dois dos competidores foram jogar golf no mais antigo campo brasileiro. Eu estava morto com 32 graus fora do carro e com 48 (quiça) 50 atrás do motor 6 cilindros do meu MGC.... No final só me restou uma bela massagem...
Como na maioria dos rallies históricos, os livros de bordo foram entregues exatamente a cada 30 minutos da largada da dupla - neste rallye testou-se esse sistema (que me pareceu ótimo). Esse tempo é mais do que o necessário para os navegadores fazerem suas contas, anotações e para poucos, muito poucos, abastecerem suas máquinas com programas de rallye com os dados do Livro de Bordo (por exemplo: coloquei em 7 minutos todos os dados no novo aparelho da RallyNav).
Claro, que teve competidor que querendo burlar as regras, tentou sem conseguir, obter (por meios indiretos) os dados antes de todos - demonstrando uma tremenda falta de fair play - aliás, como há proibição do uso destes instrumentos em regulamento, a diretoria esportiva está testando vários sistemas para autorizar ou não o seu uso... até lá... Além do que, quem os utiliza nestas provas, não tem um desconto como penalidade - portanto, sempre vão levar vantagem sobre aqueles que utilizam somente o cronometro (que representa uma gama de 99% dos competidores). Repito: querer ganhar uma prova desportiva sem fair play e buscando vantagem indevida, é sinal de pouca afinidade com o esporte. Apenas para lembrar aqueles que esqueceram ou desconhecem, fair play (em português: Jogo Limpo) é uma filosofia adotada em esportes que prima pelo jogo limpo e justo. A expressão nasceu em 1896, durante as primeiras Olimpíadas da Era Moderna, em Atenas. Barão de Coubertin, o organizador dos Jogos, idealizou a filosofia por meio da frase: “Não pode haver jogo sem fair play. O principal objetivo da vida não é a vitória, mas a luta”. O conceito de fair play está vinculado à ética no meio esportivo. Os praticantes devem procurar jogar de maneira justa, não prejudicando o adversário de forma proposital.
Fotos da Vera Lambiasi - Tks (escolhi algumas - jogo completo no facebook do MG Club do Brasil).
Abraços e até a próxima prova...
Luis Cezar
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